O
candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, não nega o
seu partido em todos os seus aspectos mais nefastos. A turma que cuida
da sua campanha decidiu que era hora de ele ser notícia e de polarizar
com José Serra — na marcha em que ia a coisa, a turma começou a temer
que pudesse ficar fora do segundo turno. Então tiveram uma ideia: “Por
que não partir para a baixaria? A gente já fez isso antes!”. E partiram!
Levaram ao ar um vídeo em que um rapper dirige insultos absurdos a
Serra, associando-o até a Hitler. Se o assunto é antissemitismo, demonstro que é Haddad quem anda mal acompanhado.
Muito bem!
Haddad já tirou o vídeo do ar. O objetivo era apenas aparecer no
noticiário como o outro polo da candidatura Serra. E, claro!, espalhar o
lixo na rede, matéria em que o partido é especialista. Para tanto,
conta com seus esbirros na esgotosfera, financiados por estatais e por
administrações petistas, inclusive o governo federal. A campanha
preconceituosa contra Kassab, diga-se, está de volta (ver post). Não pensem que se trata de inocência. Em tudo isso, há cálculo.
Kit gay
O candidato petista diz que não pedirá desculpas pela baixaria. Alegou ignorância. Uma informação objetiva: um troço assim sempre conta com a aprovação do candidato. Muito bem! Eis Haddad. Ele também não sabia de nada sobre os kits gays que estavam sendo preparados para distribuir nas escolas. Oficialmente, o material se destinava a combater o preconceito — objetivo meritório. De fato, tratava-se de proselitismo de quinta categoria. Haddad sumiu e largou a explicação para os assessores.
O candidato petista diz que não pedirá desculpas pela baixaria. Alegou ignorância. Uma informação objetiva: um troço assim sempre conta com a aprovação do candidato. Muito bem! Eis Haddad. Ele também não sabia de nada sobre os kits gays que estavam sendo preparados para distribuir nas escolas. Oficialmente, o material se destinava a combater o preconceito — objetivo meritório. De fato, tratava-se de proselitismo de quinta categoria. Haddad sumiu e largou a explicação para os assessores.
Enem
Os sucessivos fiascos do Enem — três anos seguidos — não viram o rosto angelical de Haddad. O rapaz desaparecia e botava os prepostos para falar. Os culpados eram sempre os outros. No caso do vazamento de questões do exame — elaborados por uma empresa escolhida a dedo, sem licitação —, inventou a teoria da “quebra controlada de sigilo”. A exemplo do que se deu com a campanha suja e com os kits gays, ele não podia se responsabilizar pelo Enem.
Os sucessivos fiascos do Enem — três anos seguidos — não viram o rosto angelical de Haddad. O rapaz desaparecia e botava os prepostos para falar. Os culpados eram sempre os outros. No caso do vazamento de questões do exame — elaborados por uma empresa escolhida a dedo, sem licitação —, inventou a teoria da “quebra controlada de sigilo”. A exemplo do que se deu com a campanha suja e com os kits gays, ele não podia se responsabilizar pelo Enem.
Caos nas universidades federais
Haddad comandou, sob a batuta de Lula, a dita fantástica expansão das universidades federais. No ano passado, os professores ficaram quatro meses em greve. Neste ano, já caminham para concluir o terceiro. Há campus com esgoto a céu aberto; em outros, faltam água e luz; há os que não contam com prédios para abrigar os cursos; mais adiante, faltam laboratórios; acolá se estuda veterinária, mas sem o hospital para os bichinhos, que é onde os estudantes têm de praticar; os hospitais universitários de gente são um descalabro… Mas é claro que Haddad está alheio a isso tudo. A exemplo do que se deu com a campanha suja, com os kits gays e com o Enem, ele também não pode se responsabilizar pelas universidades federais.
Haddad comandou, sob a batuta de Lula, a dita fantástica expansão das universidades federais. No ano passado, os professores ficaram quatro meses em greve. Neste ano, já caminham para concluir o terceiro. Há campus com esgoto a céu aberto; em outros, faltam água e luz; há os que não contam com prédios para abrigar os cursos; mais adiante, faltam laboratórios; acolá se estuda veterinária, mas sem o hospital para os bichinhos, que é onde os estudantes têm de praticar; os hospitais universitários de gente são um descalabro… Mas é claro que Haddad está alheio a isso tudo. A exemplo do que se deu com a campanha suja, com os kits gays e com o Enem, ele também não pode se responsabilizar pelas universidades federais.
Esse rapaz pretende, em suma, administrar a maior cidade do país dizendo sempre um solene “Não tenho nada com isso!”.
E podem
esperar: vem mais baixaria por aí. A rede suja — financiada, reitero,
com dinheiro público — está pronta para fazer o serviço. Essa gente toda
aprendeu a não ter limites com Lula. Há mais do que coincidência no
fato de a baixaria vir a público quando o Apedeuta toma as rédeas da
campanha.
REV VEJA
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