Na convenção
que marcou o lançamento da candidatura de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São
Paulo, lideranças tucanas dispararam críticas ao PT e à administração do
candidato petista Fernando Haddad (PT) no Ministério da Educação (MEC), em
discursos que defenderam o caráter nacional da disputa em São Paulo e que
deverão dar o tom da campanha eleitoral.
“Não há dúvida de que essa é uma
eleição de repercussão nacional, não pelo sentido estreito de disputa entre
partidos, mas porque seu resultado poderá significar muito para a saúde das
instituições democráticas. Trata-se de barrar, aqui em São Paulo, o apetite
avassalador do PT, que não respeita nenhuma barreira”, afirmou o senador
Aloysio Nunes (PSDB-SP), que discursou representando o diretório paulista do
partido.
O senador
Alvaro Dias (PSDB-PR), que falou em nome da Executiva Nacional do partido,
também defendeu a tese do caráter nacional da disputa. “O confronto com o
candidato do oficialismo é visível. Não há como não considerar este um pleito
nacional, pela presença de uma liderança nacional como José Serra e pelo
interesse maior do governo federal na eleição em São Paulo”, disse Dias, que
também fez críticas à gestão de Haddad no MEC.
"É a experiência administrativa
fracassada, um Ministério da Educação que deixa um legado dramático. Legado de
mentira, de falsificação e de incompetência, de lambanças na gestão da
educação", afirmou Dias.
Nunes também foi enfático ao criticar a escolha
do candidato pelo PT. “[O PT] impõe um candidato artificial que passeia por aí
como se fosse um urso adestrado levado pela coleira”, afirmou.
Em seu
discurso, Nunes ainda fez menção ao “mensalão” e à suposta atuação do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pressionar o ministro do STF
(Supremo Tribunal Federal) Gilmar Medes sobre o julgamento do caso.
“[O PT]
não hesita em macular o Congresso Nacional com o mensalão, não titubeia em
tentar intimidar os ministros do Supremo, [o PT] se utiliza de uma CPI para
perseguir adversários políticos, contrata criminosos aloprados para produzir
dossiês difamantes contra oposicionistas e não hesita em ameaçar constantemente
a liberdade de imprensa”, afirmou o senador.
DO MOVCC
DO MOVCC
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