| 29 MAIO 2012
Extraído do Mídia sem Máscara
A
entrevista de Xuxa ao Fantástico foi tiro pela culatra. Em vez de
comover, serviu para relembrar. Um sobrevôo na vida pregressa da Rainha
do Baixinhos leva inevitavelmente a uma suposição: Xuxa ficou tão
traumatizada com o abuso sexual que sofreu quando criança que acabou por
assumir a persona de 'suja' e 'sem-vergonha', transformando a sua vida
artística num simulacro de Sodoma e Gomorra. Freud explica.
Convenhamos:
se Xuxa foi de fato abusada quando criança, só Freud para explicar a
persistência e determinação com que ela escolheu e trilhou uma carreira
toda calcada em apelos à sensualidade, exploração do sexo e oportunismo
carreirista.
Provam-no
as fotos nuas, os filmes com cenas picantes de sexo, os romances com
homens mais velhos e famosos, as atrações pornográficas e os convidados
vulgares dos programas e shows infantis pilotados pela apresentadora e
cantora.
Basta
analisar com clareza e objetividade a vida de Xuxa para concluir que
sua indignação e revolta por ter sido abusada não guarda qualquer
coerência com a figura sexual apelativa com que se apresenta(va) às
crianças que a idolatravam e a idolatram ainda hoje.
Tampouco
a apregoada campanha de Xuxa para proteger a inocência das crianças
contra pedófilos é compatível com o modelo de virtude que ela ofereceu a
estas mesmas inocentes criaturas durante toda a sua vida.
Ter
sido a responsável pela difusão e imposição do pancadão do funk, com
suas coreografias e letras grosseiras, chulas, vulgares e inadequadas,
aos corações e mentes da infância e juventude do Brasil é só parte do
estrago que Xuxa produziu em mais de uma geração de súditos que
estiveram sob a influência nefasta desta rainha má.
Mas,
sejamos honestos, a contribuição freudiana pára por aí. A instalação e
consolidação do reinado de apologia ao sexo pilotado por Xuxa têm outra
explicação. Os pais da criança atendem pelos nomes de Karl Marx e
Antonio Gramsci.
Xuxa
é a prova viva de que a revolução passiva gramsciana, aliada ao
marxismo cultural, vem sendo implantada no Brasil desde o tempo em que a
esquerda ainda se passava por vítima naqueles que acostumamos a chamar
de 'anos de chumbo'.
O
processo de perversão, corrupção e erotização da infância e juventude
brasileira não começou agora, já vem de longe. A erosão e destruição da
tradição moral judaico-cristã é ponto de honra e questão fechada na
cartilha de implantação do socialismo. Uma das propostas explícitas de
Lênin era "varrer o cristianismo da face da Terra".
A
chorosa senhora que apareceu no Fantástico vem cometendo crime de
lesa-infância há quase 30 anos, com seus programas 'infantis' recheados
de vulgaridades, indecências e pornografias. Foi esta cinquentona, com
ares de moça preocupada com a preservação da inocência das crianças, que
implantou o funk de norte a sul do Brasil em seus programas da Globo e
shows país e mundo afora.
A este ponto alto no curriculum da
Rainha dos Baixinhos, soma-se à jogada marquetólogica de uma gravidez
arranjada através da seleção e escolha de um reprodutor de plantel.
Construir uma família - marido, mulher e filhos - nunca foi projeto da
moça que diz tanto amar as crianças. São palavras suas:
"Estou
procurando (um homem). Mas se não aparecer, vou ter essa criança
sozinha. (...) Se eu tiver um filho por inseminação, ela vai conhecer ao
menos a mãe. Na Espanha, nenhuma clínica tem os genes que eu quero. Na
Alemanha e na França tem. Fazendo inseminação, vou ser o pai e a mãe da
criança, quero que ela seja o mais parecida possível comigo."
Precisa dizer mais?
Eu
nunca permiti que meus três filhos assistissem ao circo de horrores que
Xuxa liderava na TV Globo. Ainda assim, a pequena amostra do que pude
ver sempre me levou a achar que esta 'santa' merecia cadeia.
Qualquer
um que assiste às entrevistas e brincadeiras do programa ou ouve as
letras, e confere o significado das palavras da maioria das músicas ali
apresentadas, só tem uma alternativa: pedir prisão perpétua para Xuxa.
Pena de morte também não seria um exagero. É proporcional à gravidade
dos crimes: lesa-infância, lesa-juventude e lesa-pátria.
No
domingo, 19 de maio, Xuxa não foi à televisão defender crianças (ela
mesma é a maior ameaça à infância). Se ela confessou sua tragédia
pessoal, foi para induzir à idéia de que é a família, a intimidade do
lar, ou o próprio pai (por omissão ou por má companhia) quem ameaça os
filhos.
Xuxa
deu a entrevista e fez as confissões porque ela é quem é e continua a
mesma, desde que surgiu para o estrelato com seus 16 anos de idade. Xuxa
está aí para corromper e perverter as virtudes e valores morais do povo
brasileiro, como pudor, família e alta cultura. É o seu papel. Vale a
pena ver o lúcido e sereno comentário de Nivaldo Cordeiro sobre a
entrevista de Xuxa.
DO LIBERTATUM
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