“Descobrimos que os canalhas são mais didáticos que os honestos. O canalha ensina mais. Os canalhas são a base da nacionalidade! Eles nos ensinam que a esperança tem de ser extirpada como um furúnculo maligno e que, pelo escracho, entenderemos a beleza do que poderíamos ser!” (Arnaldo Jabor)
As revelações contidas na reportagem da Revista Veja, intitulada “A Sedutora e o Poder”, não chegam a nos surpreender.
Isto porque já temos consciência que o Brasil se apresenta ao mundo como um Paraíso de Patifes controlado por Covis de Bandidos que se instalaram dentro do poder público durante as gestões do PT.
O PT, partido nascido no submundo comuno sindical, não é nada mais do que uma comunidade dominada por marginais da prática política mais sórdida possível, além de ser liderada por gangs que atuam em todos os segmentos do poder público: municipal, estadual e federal.
Os partidos que governaram o país antes do PT fraudaram a abertura democrática estabelecendo bases corruptas para o exercício do poder político e plantaram as sementes da degeneração moral das relações públicas e privadas.
O PT foi muito mais longe. Inversamente às suas promessas de resgatar a moralidade na prática da política e na administração pública, praticou sucessivos estelionatos eleitorais e aparelhou com mais de 30 mil asseclas a estrutura do Estado. Em paralelo estruturou com absoluto sucesso o maior programa de compra de votos do mundo ocidental com seu assistencialismo que se aproveitou das massas de ignorantes criadas pelos desgovernos civis que o antecederam.
Apoiando em um mentiroso discurso de resgate da moralidade e da defesa dos menos favorecidos o PT estruturou as bases para a transformação do poder público em um covil de bandidos para ninguém botar defeito na sua capacidade de aparelhamento do Estado, de ludibriar descaradamente as vítimas da falência educacional e cultural do país, e de subornar – sendo este o seu maior feito – milhares de esclarecidos canalhas que hoje lhe dão a sustentação política para sobreviver, tendo disseminado a cultura do ilícito como forma predominante do exercício do poder político, social e econômico. reportagem, redundante em sua essência, mostra, mais uma vez, o poder público como um ambiente degenerado pela prostituição de valores e atitudes rigorosamente desonestas, com seus tentáculos se multiplicando sem controle, pois as síndromes dos telhados de vidro e dos rabos presos passaram a ter força e vida próprias como um vírus mortal que vai se apoderando de um corpo, eliminando lentamente todas as suas resistências.
Chegamos a um inacreditável ponto em que mesmo o Ministério Público e a Polícia Federal, apesar de terem a força da investigação, comprovação e re gistro dos crimes praticados, estão paralisados na condução das ações punitivas necessárias sendo que o motivo principal dessa paralisia é o domínio do poder Judiciário por uma estrutura apodrecida, corporativista e corrompida, entre muitos outros adjetivos bem piores com que esse espúrio poder poderia ser qualificado.
Os tentáculos da pior máfia de poder público, muito mais do que se poderia imaginar, estão solidificados no organograma do Estado e as únicas mudanças que observamos são as trocas dos bandidos que assumem postos sempre que alguém precisa ser substituído para não comprometer a continuidade do projeto de poder do PT: mudam-se os nomes, contudo, pela impunidade, cada vez maior, são fortalecidas as gangs instaladas no poder público.
Essa, como várias outras reportagens investigativas honestas passadas nos remetem a uma única conclusão: O PT é um partido dominado por bandidos de todos os matizes e os poucos que não tinham esse perfil bem definido já saíram do partido ou estão em mutação disfarçada.
Os atuais pilares do poder público do nosso país são a mistura de sexo com poder, da corrupção e de suborno, com bilhões desviados das finalidades com que foram pagos pelos contribuintes.
Existem apenas quatro saídas para o nosso país se livrar desse estado patológico do banditismo que domina o poder público.
A primeira seria uma união entre o Ministério Público, a Polícia Federal e o Poder Judiciário que por razão óbvia está descartada: o apodrecimento moral do Poder Judiciário com cada vez mais juízes de todas as instâncias sendo denunciados por serem bandidos disfarçados de toga ou por serem togados que aceitaram ser bandidos.
A segunda uma intervenção civil-militar para destituir as quadrilhas instaladas dentro do poder público que também está descartada, pois a omissão, cumplicidade ou omissão de comandantes das Forças Armadas com a união dos milhares de canalhas esclarecidos que dão sustentação ao Regime Fascista sendo imposto pelo PT, desqualifica praticamente esta opção.
A terceira uma revolta civil, também descartada, tendo em vista que a fusão da ignorância das massas com os mais de 30 milhões de votos que semanalmente o Big Bacanal do Brasil é brindado nos demonstra inequivocamente que o país foi prostituído pelo petismo, não apresentando nenhuma trilha para que a revolta individual possa ser unificada para virar uma ação coletiva transformadora fundamentada em cidadania ou patriotismo.
A quarta seria uma revolta crescente de categorias profissionais através de greves que já demonstra seu potencial fracasso diante da união das forças que controlam o Covil de Bandidos que se apresentam sempre que necessário para criminalizar qualquer movimento relevante, especialmente seus líderes. Enfatize-se o abandono que os líderes ficam mesmo que consigam vitórias para suas classes: simp lesmente são humilhados e transformados em vândalos e bandidos.
O PT que está governando o Brasil não é o mesmo que dissimulou uma luta pela abertura democrática, mas sim o verdadeiro PT que sempre soube onde queria chegar: transformar o país em uma Cuba Continental através de uma mentira de socialismo fracassado que se apresenta como uma crescente fusão de um Regime Fascista com um Neocapitalismo de Estado para dividir com a iniciativa privada acovardada, cúmplice, ou submissa, a exploração, a extorsão, e a coerção da sociedade para sustentar um poder público aparelhado e dominando por bandidos de todos os tipos, resultando em um enriquecimento cada vez das oligarquias e burguesias públicas e privadas apátridas que se aproveitam do afundamento do país no pântano da degeneração moral para multiplicarem seus patrimônios familiares.
Este parece ser cada vez mais o Brasil do presente e do futuro.
Geraldo Almendra
12/02/2012
DO UPEC
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