sábado, 14 de janeiro de 2012

"Brasileiro não precisa de assistencialismo,brasileiro precisa de oportunidades"

Demóstenes acusa Aécio de armação no congresso
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), acusou os colegas Aécio Neves (PSDB-MG), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Francisco Dornelles (PP-RJ) de terem comandado a operação que impediu a votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) garantindo os poderes de investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
De acordo com ele, a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mesmo que simbólica - uma vez que a PEC ainda precisaria ir ao plenário e à Câmara para nova apreciação - seria uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que através de uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello limitou os poderes do Conselho.
“Isso é o Brasil. O Eunício Oliveira (PMDB-CE, presidente da CCJ) fez um compromisso e não cumpriu sua palavra. Soube que ministros do STF contra o CNJ ligaram. O Aécio, Renan e Dornelles pressionaram o Eunício, e ele retroagiu. Vivemos um dia de Câmara de vereadores”, disse.
Ao saber do encerramento da sessão da CCJ sem a votação da PEC do CNJ, a senadora Ana Amélia (PP-RS) protestou. Usando a palavra na sessão do plenário do Senado, disse que “o surgimento do Conselho foi um sopro de esperança para mostrar que o Judiciário não está livre de controle”.
O líder do PSDB Alvaro Dias (PR) fez coro, e disse que a votação da PEC nesta quarta-feira seria um importante recado à sociedade, dando conta que o Senado estaria trabalhando para fortalecer o CNJ.
MOVCC

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