quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vamos lá PAC MAN. Seu aliado está em apuros. Vai permitir?

 O PAC MAN, como liderança inconteste que é, TEM A OBRIGAÇÃO DE SE POSICIONAR quanto à situação de seu ALIADO EM MINAS GERAIS.
Não só por uma questão de FIDELIDADE POLÍTICA, mas por ser a "LIDERANÇA MAIS IMPORTANTE DO MUNDO ATUAL".
E aí PAC MAN,
VAI FICAR CALADO?

Ministro Fernando Pimentel vendeu lote a dono da HAP
Relação de negócios vem da época em que hoje ministro era vice-prefeito

BELO HORIZONTE - As relações entre o ministro Fernando Pimentel (PT) e o empresário Roberto Giannetti Nelson de Senna, dono da HAP Engenharia, não se resumem à amizade declarada por ambos. Em 2000, quando Pimentel era vice-prefeito de Belo Horizonte e a HAP colecionava contratos sem licitação com a administração municipal, Senna comprou um lote de Pimentel no bairro Buritis, na capital mineira, por R$ 55 mil. Em vez de registrar o ato em um dos cartórios de Belo Horizonte, os dois viajaram 136 quilômetros para registrar a escritura de compra e venda no Serviço Notarial de Papagaios, cidade de 14,1 mil habitantes no interior de Minas Gerais.
O fato chamou a atenção do Ministério Público de Minas, que obteve novo certificado da tabeliã da cidade atestando a veracidade do registro e o incluiu no inquérito que virou ação civil pública contra Senna, Pimentel e ex-dirigentes da prefeitura. A acusação é de superfaturamento de obras e desvio de recursos públicos para a campanha do petista em 2004. Para o MP, o registro distante tinha como objetivo esconder a relação entre Pimentel e o empresário.
Como noticiou O GLOBO nesta terça-feira, a empresa de Pimentel, a P-21 Consultoria e Projetos, recebeu em 2009 e 2010 R$ 400 mil da QA Consulting, que pertence a um dos filhos de Otílio Prado, sócio do petista na empresa e seu assessor especial quando ele estava na prefeitura. O pagamento foi feito em duas parcelas de R$ 200 mil, a primeira paga em 19 de fevereiro de 2009, dois dias após a QA Consulting receber R$ 230 mil da HAP Engenharia para realizar serviços de "cabeamento estruturado para rede de computadores".
Perguntada sobre o motivo de registrar a escritura de venda do lote por R$ 55 mil, em 2000, em local distante, a assessoria de Pimentel divulgou nota: "Tratou-se de procedimento legal, registrado em cartório e declarado à Receita Federal".

Antes, a assessoria informara que a opção de registro em Papagaios teria sido ideia de Senna, em função de melhores preços cobrados pelo serviço notarial daquela cidade. Mas os custos para registro de imóveis são tabelados em Minas desde 1997. Isso significa que tanto em BH quanto em Papagaios Senna pagaria, em 2000, R$ 405,56 pela escritura de um imóvel nesse valor, segundo o Sindicato dos Oficiais de Registro de Minas.
Dois anos após comprar o lote de Pimentel, Senna o revendeu à MRV Engenharia por R$ 47,5 mil, com prejuízo de R$ 7,5 mil (13,6% do valor pago).
- Na época o mercado estava mais estável, mas não há explicação para um imóvel abaixar de preço. Desde a crise dos anos 80, isso nunca aconteceu em Belo Horizonte, ainda mais em um bairro em desenvolvimento, como o Burtis - diz o consultor imobiliário na região José Edmar de Faria.

Perguntado sobre por que vendeu o imóvel por um preço abaixo, Senna não respondeu. Não quis dizer o motivo do registro em Papagaios. E divulgou nota dizendo ser "ridícula" a acusação de que teria tentado ocultar o negócio, já que a escritura também teria sido registrada em cartório de Belo Horizonte. Mas ele não esclareceu quando isso aconteceu.
DO COM GENTE DECENTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário