Os ‘temores apocalípticos’, ‘fervores messiânicos’ e inquietações sobre o ‘final dos tempos’, assim como teses conspiratórias são reiterativos no curso da evolução da humanidade, ocasionando fortes expectativas messiânicas ...
Por Rivadávia Rosa
2012 d.C.
2087 d.C.
2240 d.C.
2.900 d.C.
2060 d.C. – previsão de sir ISAAC NEWTON
Os ‘sinais apocalípticos’ – são encontrados especialmente na Bíblia – no Livro das Revelações de São João Evangelista - Apocalipse (‘apocalipse’ – gr. apokalypsis; lat. apocalypse – revelação - o ato de tirar o véu) – em que JOÃO recebe e revela o ‘plano de Deus’ numa época de perseguições dos romanos aos cristãos – e que tinha como objetivo incutir confiança nos cristãos naqueles tempos perigosos e difíceis.
A preocupação com o ‘fim dos tempos’ também foi objeto de preocupação e estudo de sir ISAAC NEWTON, que elucidou o segredo dos movimentos celestes; sobre a questão compôs tratados sobre o Livro de Daniel, do Antigo Testamento, e sobre o Genesis, do Novo Testamento.
Porém, bem antes na Suméria:
“Sabemos o que eles disseram porque várias tábuas de argila, nas quais tais profecias estavam inscritas, foram encontradas; escritas na antiga escrita cuneiforme babilônica, foram agrupadas por acadêmicos com sendo as Profecias Acadianas ou os Apocalipses Acadianos. Comum a todas é a visão de que o Passado, o Presente e o Futuro fazem parte de um contínuo fluxo de eventos; de que, dentro de um destino pré-ordenado, existe algum espaço para o livre-arbítrio e, conseqüentemente, para um destino variável; e de que, para a humanidade, tanto o destino quanto livre-arbítrio haviam sido decretados e determinados pelos deuses do Céu e da Terra; e, por fim, de que os eventos que se sucediam na Terra refletiam as ocorrências nos céus.
Para compreender as profecias, os textos, às vezes, ancoravam a previsão de eventos futuros em alguma ocorrência ou entidade conhecida de um passado histórico. O que está errado no presente, por que há necessidade de mudança, é então recontado. Os eventos que se sucedem são atribuídos às decisões de um, ou mais, dos grandes deuses. Um, emissário divino, um Anunciador, surgirá; o texto profético poderá apresentar suas palavras, escritas por um escriba, ou pronunciamentos aguardados; como pode ser ou não, “um filho falará por seu pai”. O (s) evento (s) previsto (s) estará (estarão) ligado (s) aos presságios – a morte de um rei, ou sinais celestiais: um corpo celestial surgirá e fará um som assustador; “um fogo escaldante” virá dos céus; “uma estrela deverá brilhar na altura do horizonte do céu como uma tocha”; e, o mais importante, “um planeta surgirá antes do seu tempo”.
Coisas ruins, o Apocalipse, deverão preceder o evento final. Haverá chuvas calamitosas, enormes ondas devastadoras – ou secas, obstruções de canais, gafanhotos e fome. A mãe se voltará contra a filha, o vizinho contra o vizinho. Rebeliões, caos e calamidades ocorrerão nas terras. Cidades serão atacadas e despovoadas; reis morrerão, cairão e serão capturados; “um trono dará um golpe no outro”. Oficiais e sacerdotes serão assassinados; templos serão abandonados; rituais e oferendas acabarão. E, então, o evento previsto virá: a grande mudança, uma nova era, um novo líder, um redentor. O bem prevalecerá contra o mal, a prosperidade substituirá os sofrimentos; as cidades abandonadas serão repovoadas, os remanescentes dos povos dispersos retornarão às suas casas. Os templos serão restaurados, e as pessoas praticarão os ritos religiosos corretos. SITCHEN, Zacaria. Fim dos Tempos – Profecias Egípcias e Destinos Humanos. São Paulo: Madras, 2009, p. 69
DO R.DEMOCRATICA
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