Quando a CPMF existia, a Saúde era a mesma porcaria no Brasil. Onde o governo enfiava os R$ 40 bilhões, ninguém sabe, porque eram as mesmas filas, a mesma precariedade de atendimento, a mesma péssima qualidade dos serviços públicos prestados. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, obviamente do PT, está afirmando que faltam R$ 45 bilhões para o setor. Basicamente, a CPMF, apesar de que o IOF aumentado para compensar a sua perda vai render 30 bilhões em 2011. O que falta à Saúde é basicamente dar prioridade à Saúde, o que o PT não tem feito, preferindo comprar apoios de políticos corruptos, fazer a alegria dos bancos e criar uma casta de empresas privadas que mamam desavergonhadamente nas tetas do BNDES. José Serra afirma, em artigo recentemente publicado no Estadão, que é uma verdadeira radiogafia do setor:
A Saúde precisa, sim, de mais recursos federais, e eles tinham de ter saído e devem sair das receitas existentes. Dentro do próprio setor há um mundo de possibilidades de redefinição de custos e prioridades, questões que saíram da sua agenda desde 2003. E o que dizer sobre a qualidade dos gastos federais? Dois pequenos exemplos: cerca de R$ 700 milhões poderiam ser destinados à Saúde com o simples cancelamento do projeto executivo do trem-bala, essa grande alucinação ferroviária; outro tanto poderia ser obtido cortando despesas com boa parte das ONGs e festas municipais, no âmbito do Turismo, item escabroso em desvio de recursos. E pode-se permitir, sim, que iguais montantes virem emendas para a Saúde, de forma criteriosa e controlada. Em suma, trata-se de governar com prioridades claras, determinação e, é claro!, com rumos, sabendo-se o que ser quer.Leia o artigo de Serra aqui, na íntegra.
DO B. DO CEL
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