quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Troca de gentilezas.


O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), e o tucano Mario Couto (PA) tiveram que ser apartados  no Cafezinho do Senado. Duelaram na tribuna e depois discutiram ao se encontrar onde os senadores costumam relaxar tomando refrescos e café com biscoitos. Chamaram-se mútua e literalmente de corruptos. ( Do Poder Online, IG)

Transcrição do Plenário:

O SR. MÁRIO COUTO (Bloco/PSDB – PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Presidenta, pedi pela ordem apenas para dar uma notícia à Nação brasileira. Há pouco foi informado de que as redes da Internet anunciam que, após a arguição, a sabatina de três diretores do Dnit aqui neste Senado, os três diretores foram a um almoço, no restaurante do Senado, adivinhem com quem? Com o famoso Pagot. O problema do Brasil é a corrupção. Esse é o problema do Brasil. Acabaram de ser sabatinados e, em seguida, já foram pegar as instruções de como praticar a corrupção, com o mestre da corrupção no Brasil: Pagot.
....
O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco/PT – PE) – Senador Mário Couto, agradeço o aparte de V. Exª, e não assinarei a CPI da Corrupção exatamente para não dar a pessoas como V. Exª, que, além da deselegância de tratar um companheiro, dizendo que vim aqui defender a corrupção, quer um palanque para fazer a defesa de suas propostas. Não vou assinar a CPI da Corrupção porque a corrupção está sendo...
O Sr. Mário Couto (Bloco/PSDB – PA) – Que decepção, Senador.
O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco/PT – PE) – Não concedi o aparte a V. Exª.
O Sr. Mário Couto (Bloco/PSDB – PA) – Que decepção, Senador.
O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco/PT – PE) – Não concedi o aparte a V. Exª.
A SRª PRESIDENTE (Marinor Brito. PSOL – PA) – Senador Mário Couto, V. Exª não está com direito de aparteá-lo agora.
O SR. HUMBERTO COSTA (Bloco/PT – PE) – Não concedi o aparte a V. Exª. Não vamos assinar porque isso está sendo apurado. A Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas, todos esses órgãos que são reconhecidos pela sociedade como órgãos sérios estão fazendo exatamente o trabalho que precisa ser feito. E o que diferencia, Senador, um governo de outro não é a existência ou não de corrupção, que, como eu disse, infelizmente, é uma realidade que há no mundo inteiro, mas é como cada governante este problema...
DO B. DO CEL

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