138 dias de ausência de suas funções.
Não vou entrar no mérito de ser justo ou não.
Significa quase metade um ano inteiro.
Esse é o período em que o Minsitro Joaquim Barbosa dedicou para tratar de seu Supremo Quadril.
Nada mais justo. Saúde é coisa séria.
Tão séria que, sob exaustivo tratamento, o ministro não poderia ser flagrado bebericando em barzinhos da moda da Capital Federal.
A droga é que, nas gavetas do doentio quadril do Ministro, está o desgraçado do inquérito do MENSALÃO DO LULLA.
40 ladrões por ele chefiados que se arrasta, juntamente com o doentio quadril do togado, pela lerdeza da passagem do tempo, como naquelas bucólicas cidadezinhas interioranas, onde tudo passa menos o desgraçado do tempo, que teima em se arrastar entre uma mastigada e outra daquela vaquinha malhada que arranca do solo a grama verdejante.
Bucólico não?
Pois bem.
Peluzzo, poderoso chefão do STF, tirou do defensor do direito achado na rua, dois processos encrencados, originados por aquela coisa horrorosa chamada de Ficha Limpa, que pouquíssimos brasileiros, eu no meio, etiquetaram como FLAGRANTEMENTE INCONSTITUCIONAL.
Apanhei pra burro porisso, e estava certo.
Leiam. Vem do Estadão:
Mariângela Gallucci, de O Estado de São Paulo
Em licença médica para recuperação de uma cirurgia no quadril, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), perdeu a relatoria de recursos movidos pelos políticos Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Jader Barbalho (PMDB-PA), barrados na eleição de 2010 com base na Lei da Ficha Limpa. Eles se baseiam numa decisão tomada pelo STF em março segundo a qual a regra da Ficha Limpa não valeu na eleição do ano passado.
Diante da ausência de Barbosa e da urgência do caso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, atendeu a um apelo do advogado dos dois políticos, José Eduardo Alckmin, e decidiu redistribuir os processos para Ricardo Lewandowski.
Durante os últimos anos, Joaquim Barbosa contabiliza uma série de pedidos de licença médica motivados por problemas na coluna e no quadril. Só nos últimos dois anos, ele já ficou 138 dias afastado do tribunal por problemas de saúde. A expectativa é de que ele volte ao Supremo no próximo dia 31.
Para convencer Peluso a redistribuir o processo, Alckmin alegou que a nova licença de Barbosa faria com o pedido de seus clientes somente fosse julgado em setembro, o que consumiria mais dias dos mandatos no Senado. Em seu despacho, Cezar Peluso afirmou que era "caso de substituição do relator".
Pelusão bem que poderia fazer o mesmo com a quadrilha do MENSALÃO DO LULLA enquanto o Supremo Quadril do Ministro estiver comprometido.
Se Jader e Cássio tem urgência em ver suas pendengas resolvidas, mais urgência ainda tem o Brasil de ver na cadeia os 40 ladrões de LuLLa.
Ou será que para o STF os dois são mais importantes que o Brasil?
DO COM GENTE DECENTE
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