por Políbio Braga
Rolam pela Internet convocatórias para dois protestos públicos contra a corrupção brasileira, um deles, um panelaço ou buzinaço, previsto para o dia 1º de agosto, 11h, e o outro para o dia 7 de setembro, neste caso um evento no qual todos terão que desfilar pelas ruas com nariz de palhaço.
É uma convocatória inicial para algo que poderá vir a acabar na Praça Tahrir, no caso a Praça dos Tres Poderes, em Brasília, ou em cada Praça da Matriz do Brasil.
Há vida por trás das manifestações de indignação que movimentam a Internet. Embora as ONGs, entidades estudantis e sindicais mais ativas tenham sido cabresteadas pelo dinheiro farto do governo, a sociedade civil encontra formas de se manifestar.
Neste final de semana, o editor apontou pelo menos meia dúzia de lambanças que em outros tempos produziriam a queda do governo, mesmo encaradas isoladamente.
Há um mar de lama que precisa ser contido antes das eleições do ano que vem.
Aí vão dois exemplos das denúncias do final de semana:
- O irmão do líder do governo se atrapalhou com R$ 8 milhões de dinheiro do povo - Trata-se de Oscar Jucá Neto, nomeado diretor Financeiro da Conab (em 2009, ele já tinha caído, no meio de lambanças na Infraero). Ele mandou pagar R$ 8 milhões de dívidas da emrpesa Renascença, cujo controle mudou dias antes, passando para dois laranjas, um pedreiro e um vendedor. O ministro Rossi tentou demiti-lo, o líder Jucá impediu, mas o caso caiu na rede de Dilma Roussseff.
CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa de Veja.
- O governador do PT avisa que denúncia era mentirosa - O mentiroso, no caso, era Daniel Tavares, que avisava ser possuidor de videos de maracutaias de Agnelo Queiroz. O próprio Agnelo avisou que tudo era mentira, dias depois, e que Daniel confirmaria isto, como confirmou. Acontece que dias antes, no dia 31 de maio, o governador do PT nomeou Daniel para o governo.
CLIQUE AQUI para ler a reportagem, também de Veja desta semana.
Fonte: Políbio Braga
COMENTO: e a "grande imprensa" quieta como guri cagado. Nada que possa afetar o fluxo de verbas públicas que a sustenta em função da completa incompetência de sobreviver com autonomia. E dê-lhe novelas e futebol para alegrar a patuléia.
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