Jobim só não aceita deixar o governo sob fritura pública – como ocorreu com Palocci e Nascimento. O ministro reclama do esvaziamento orçamentário da pasta da Defesa – o que também é motivo de ira dos lobistas do PMDB, interessados em faturar alto com as compras para as três Forças. Como o reequipamento do Exército, Marinha e Aeronáutica acontece em câmera lenta, apenas para efeitos especiais, Jobim e os peemedebistas ensaiam um ataque ao governo para garantir a Defesa.
Um dos grandes interessados em remodelar a tal modernização das Forças Armadas é o ministro de Assuntos Estratégicos, Wellinton Moreira Franco. A relação entre ele e Jobim é de “tolerância”. Além de ser velho cardeal do partido – cumprindo um papel de articulação com grandes empresas igual ao que Palocci faz nos bastidores do PT -, Moreira é nomeação da cota pessoal do vice-Presidenta da República Michel Temer. Dilma Rousseff o colocou, contrariada, na SAE. Se Jobim sair, Moreira tem chances de acabar na Defesa.
Os peemedebistas já identificaram que existe um lobby petista, com empreiteiras ligadas à área da Defesa, para tomar a pasta de assalto. Um dos maiores interessados na operação de ocupação da Defesa é o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante Oliva, que é filho de General de Quatro Estrelas e tem um irmão Coronel da reserva do Exército. Se o PMDB se sentir ameaçado de perder a estratégica posição, Mercadante pode ser a próxima vítima dos misteriosos dossiês plantados na mídia amestrada para derrubar ministros.
DO ALERTA TOTAL
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