terça-feira, 26 de julho de 2011

O criminoso é o mordomo.

Dilma Rousseff foi a sombra de Lula no último mandato. Mãe, gerente, confidente. Lula chegou ao ponto de dizer que, quando enxergassem a Dilma, deveriam ver o Lula, tal a simbiose entre ambos. Dilma participou de toda a montagem ou de todas as montagens do governo anterior. Sabia de tudo e até mais do que Lula, este mais preocupado com a política do que com a gestão do país. Tinha Dilma para isso. Mãe, gerente, confidente que virou presidente. Dilma assume uma postura absolutamente cínica e mentirosa ao querer moralizar a gestão, como se o passado não a condenasse, pelo menos, ao silêncio e à vergonha. Há dezenas de fotos suas abraçadas a corruptos durante a campanha eleitoral. Há vídeos seus pedindo votos para autores dos piores malfeitos. Há registros de reuniões de trabalho onde todos criavam factóides para engambelar o eleitor. É de dar ânsia de vômitos ver uma manchete como a de O Globo, hoje, que diz que Dilma quer um ficha-limpa para o DNIT. Como nos filmes, o criminoso é sempre o mordomo. Neste caso, nem precisa de um Sherlock Holmes para descobrir. O que precisamos é de uma Scotland Yard.
DO BLGO DO CEL

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