Do Merval Pereira, em O Globo:
Através de informações de bastidores, sem que se possa reconhecer os informantes, mas com a garantia de que são confiáveis, ficamos sabendo que a "faxina" é seletiva, isto é, não atingirá partidos mais robustos politicamente, como o PMDB, por exemplo. O próprio líder do partido, deputado Henrique Alves (RN), como a dar credibilidade às fontes anônimas, confirma que o PMDB não está ameaçado de ter ministérios seus escrutinados pelos órgãos fiscalizadores do governo. "Não vai haver isso (faxina) em outros ministérios", garantiu o líder do PMDB, com a autoridade de quem, dias antes, protagonizou uma das cenas mais ridículas da política brasileira em todos os tempos, aquele bolo de noivado com os bonecos de Dilma e do vice-presidente Michel Temer no topo, a celebrar um matrimônio político que pretende ser "infinito enquanto dure".
Do Ilimar Franco, duas páginas antes, no mesmo O Globo:
O vice-presidente Michel Temer mandou um recado, no fim de semana, para peemedebistas que ocupam cargos no governo Dilma. Avisou que não faz restrição a investigações em postos ocupados pelo partido. Citou como exemplo denúncia contra o diretor financeiro da Conab, Oscar Jucá Neto, forçado a pedir demissão na semana passada. Ele teria agido à revelia do ministro Wagner Rossi (Agricultura), apadrinhado de Temer.
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