A herança maldita de Lula não está na economia. Está no desperdício. Portos afundam. Estradas somem na corrupção. Universidades viram esqueletos inacabados. O excesso de recursos trouxe uma overdose de corrupção. Tudo que era cantado e decantado por uma poderosa máquina de marketing vai, aos poucos, ruindo. O PROUNI é um destes ícones propagandísticos que merece uma auditoria. Ninguém pode negar que é um bom projeto de inclusão, apesar de que seria muito mais eficiente se o governo comprasse vagas e não deixasse de cobrar impostos. Aí poderia selecionar efetivamente boas instituições, com bons conceitos, em vez de enfiar alunos em faculdades de fundo de quintal. A verdade é que não há dados confiáveis sobre o PROUNI. Sabe-se o número de alunos que ingressa, mas não é revelado o número de alunos que se forma. O que importa não é ingressar. O que importa é formar. Lançado em 2005, o PROUNI já formou uma turma em todos os cursos, inclusive em medicina. Está na hora de fazer um Censo sobre o programa. O sucesso não é tão grande assim. Há fraudes. Há evasão. Há gente sendo beneficiada mesmo tendo renda muito superior a exigida. Há um amontoado de mentiras usadas marqueteiramente. A herança maldita de Lula não está na economia. Está no desperdício. Investiguem. O governo está sonegando informações sobre o seu maior programa de renúncia fiscal: o PROUNI.
DO B. DO CEL
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