Há 10 meses a PF investigava o grupo, que atuava, sobretudo, na região do Pontal do Paranapanema, praticando extorsão contra proprietários de terras invadidas, estelionato, peculato, apropriação indébita de recursos de assentados e extração ilegal de madeira. Além das dez prisões, mais sete pessoas foram conduzidas à sede da PF em Presidente Prudente para depor. Participaram da operação policiais federais de Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Araçatuba e Jales.
Uma das principais lideranças do MST na década de 90, Rainha foi expulso do movimento em meados da década passada por adotar, em suas ações, linha política e métodos divergentes dos propostos pela organização. Em abril de 2007, a direção do movimento publicou uma carta na qual afirmou que Rainha não fazia parte de qualquer instância do MST.
Outros crimes
José Rainha já foi condenado por outros crimes. Em março deste ano, a Justiça de Teodoro Sampaio (SP) o condenou a quatro anos e um mês de prisão em regime semi-aberto por furto ocorrido durante a ocupação de uma fazenda. Em junho de 2010, Rainha foi condenado a dois anos de prisão por ter se apropriado indevidamente de R$ 1,4 mil de um assentado.O líder sem-terra é acusado também por porte ilegal de arma, formação de quadrilha, furto qualificado e incêndio criminoso. Rainha chegou a ficar detido em Presidente Venceslau, mas passou a responder aos processos em liberdade.
DO UOL
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