sábado, 23 de abril de 2011

Nós, os anônimos.

Comentário recebido de um de nós, um anônimo:


Por incrível que pareça, a estratégia arquitetada por uma liderança experimentadíssima foi um retumbante fracasso: o ex-senador Jorge Bornhausen, se a autoria do projeto tenha cabido a ele, claro. Quase tudo já foi dito: o nome DEM é pavoroso, a entrega da presidência ao filho de César Maia foi um fiasco e, sobretudo, o partido que, de fato, havia sido responsável pelo modernizante no governo FHC omitiu-se. Sim, senhores, a agenda privatizante do governo tucano era do PFL. A bancada desse partido foi mais fiel à orientação do governo do que a do PSDB. Pesquisem, não confiem no que estou a dizer. Serra foi um crítico acerbo das políticas levadas a cabo por Pedro Sampaio Malan. Cobrar do PSDB, notadamente de Serra, a defesa do legado de FHC? Parece piada tendo essas informações. O que lhes parece? São Paulo precisa do governo federal para quê? Que história é essa de que o governo paulista não pode ser liderança de Oposição. Quem não pode é o governo de Alagoas, pois recebe de transferências da Previdência Social mais do que arrecada e produz. Mas São Paulo? Em certo grau, até Minas e a Capital de São Paulo. E o que vimos e vemos? Agachamento (desculpem-me da expressão grosseira). 

Se o PSD assumir essa agenda modernizante, incluída aí até a vida partidária (atração de profissionais liberais e empreendedores em geral), não tem pra ninguém. Querem ver? Que silêncio é esse diante da excrescência que é o imposto sindical? Vencemos a CPMF no passado. E esse símbolo (caro) do atraso? Enfim, amigos, não nos precipitemos na crítica ao ainda não partido. Mas vamos forçar a barra para que o velho Afif Domingos possa renovar o discurso liberal, tornando-o atual, crítico e, sobretudo, vencedor. Estamos, homens de bem, à disposição dessa obra. Não queremos boquinhas. Onde estão os quadros, inclusive intelectuais, para essa empreitada? Estamos aqui, senhores, à volta de um Augusto Nunes, para citar outro nome dos grandes nossos. Não fossem esses caras, o que teria sido de nós? Já não basta sermos 44 milhões sem representação política? Chega de sofrimento e humilhação! Nesse sentido, perder um quadro como Inocêncio de Oliveira foi salutar para o PFL, o nosso campo. O Prof. Antônio Paim, honradíssimo, eu sei, mas ideólogo de partido com essa missão? Só por brincadeira. Mas era e é o interlocutor, no campo intelectual, do venerável Jorge Bornhausen. Criem um instituto de verdade para a formação de quadros, dêem vez aos nossos que estão sendo esmagados nas universidades. 

Boa sorte, PSD! Mas estaremos alerta: o Coronel, Reinaldo Azevedo (tenho certeza), grande parte dos amigos deste Coturno Noturno, humildemente eu incluído. Não nos venham com velhacarias. Venham como se apresentou às urnas o ex-prefeito de Ariquemes: internet banda larga para toda a cidade. Hoje ele é governador de Rondônia. Ele mesmo opera blog e Twitter, como FERRAMENTAS DE GOVERNO! Os jovens o entendem. Nós o entendemos. Sei que ele é do PMDB, mas quem disse que teremos o monopólio da inovação? Alonguei-me em demasia. É o espírito do Coronel e de Nariz Gelado. A gente se sente em casa. Levantemos a cabeça! Ouçamos com atenção as palavras do profeta Isaías: fortalecei as mãos desfalecidas, robustecei os joelhos vacilantes, dizei a quem não tem ânimo: NÃO TEMAIS! 

Boa Páscoa, amigos.
DO BLOG COTURNO NOTURNO

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