domingo, 17 de março de 2019

Nas próximas semanas o Grupo Estado pode seguir os passos da Editora Abril e entrar em Recuperação Judicial.

Por Guilherme G. Villani
Resolvi averiguar a saúde financeira do Grupo Estado. Não é nada boa.
Até 31 de março a empresa precisa publicar suas demonstrações financeiras referentes a 2018. A de 2017 mostra um cenário complicado para a centenária empresa de comunicação.
Gostaria de antecipar duas coisas: 1) eu não comemoro falência de empresas; 2) Bolsonaro e o Terça Livre não têm nada  a ver com um possível pedido de Recuperação Judicial do Grupo Estado caso vier acontecer nas próximas semanas.
Aos números:



Usando o termômetro de insolvência (termômetro de Kanitz) podemos dizer que entre 2016 e 2017 o Grupo Estado saiu da penumbra à insolvência. 



O resultado operacional (EBITDA) do grupo em 2017 foi negativo o que indica incapacidade para pagar o juros de sua dívida.


Em agosto de 2018 o Poder 360 havia noticiado que o grupo havia feito uma grande campanha promocional para conquistar assinaturas digitais. Em breve saberemos se foi capaz de salvar o Grupo Estado.


“Em suma, esse quadros acima mostram o seguinte: 1) os assinantes digitais cresceram por causa das promoções (há casos em que se paga R$ 1 ou R$ 1,90 no primeiro mês); 2) pode-se inferir que a receita com assinantes digitais não cresceu na mesma proporção do número de novas assinaturas; 3) a tiragem impressa segue em queda.”

Tenho simpatia pela família Mesquita, donos do Grupo Estado. O Estadão é um jornal centenário que adotou postura corajosa em diversos momentos da nação, apoiando a Revolução Constitucionalista de 1932 contra o fascista Getúlio Vargas e apoiando a Revolução de 1964 que pôs fim às pretensões comunistas de implantar a ditadura do proletariado no Brasil. Depois lutou pela volta da eleições diretas.
Antigamente se falava “Quem é de direita lê Estadão e bebe Antárctica”.
No entanto, assim como em inúmeras outras empresas de comunicação, se deixou invadir por jornalistas marxistas/esquerdistas que não querem dar a notícia, querem formar opinião, ganhar a narrativa.
Um exemplo:






Dá para levar a sério? Reflitam.
Pior, o Diretor do Mediapart que o Estadão afaga é um trotskista de carteirinha. Leon Trotsky é um dos líderes soviéticos da Revolução Russa, tão assassino e sanguinário como Joseph Stalin, que viria a assassiná-lo em seguida.


Edwy Plenel é uma figura extremamente controversa. Ele foi acusado de omissão pela revista de sátira Charlie Hebdo por afagar o filósofo suíço muçulmano Tariq Ramadan preso por estupro de cinco mulheres.


Criou e obteve sucesso com o site Mediapart pois dava independência aos seus assinantes e jornalistas como Jawad Rhalib de publicarem suas matérias. No entanto, diante da repercussão do caso envolvendo a jornalista do Estadão, agiu como um bolchevique, censurando Jawad e eliminando sua matéria do site.


Parece que meu artigo “Para onde vai a Imprensa” foi excluído por @Mediapart. De acordo com sua própria carta ética, eles devem me informar. No entanto, não recebi nenhuma notificação sobre este assunto. Parece, portanto, que o meu artigo é pura e simplesmente censurado.
Edwy Plenel recebeu críticas de seus leitores por apoiar o violento movimento de extrema-esquerda Coletes Amarelo. Que queimaram estabelecimentos comerciais, interromperam o direito de ir e vir das pessoas e mataram 9 cidadãos franceses.
“Para repetir uma fórmula de Edwy Plenel em seu artigo, não sei se Emmanuel Macron se tornou um pato sem cabeça, mas tenho certeza de que Edwy Plenel e a linha editorial do Médiapart, sobre esse movimento, vão para o direção errada.”

Alguns jornalistas marxistas/esquerdistas vão arruinar o pouco que sobrou da reputação do jornal O Estado de São Paulo. Talvez levá-lo à falência.
Imagino que grande Júlio de Mesquita Filho, homenageado com o nome de uma importante universidade paulista, a  Unesp, estaria extremamente decepcionado com todos esses episódios lamentáveis envolvendo o “Coletivo” das suas redações.
0 jornalismo do deboche é um grande tiro no pé Sr. Francisco Mesquita Neto. Entenda isso enquanto é tempo. Ele já quebrou a Editora Abril e vai quebrar a sua empresa.

Fontes:
https://www.estadao.com.br/relatorio-da-administracao/DC_Grupo_Estado_Combinado_31_12_2017.pdf
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,diretor-do-mediapart-diz-que-bolsonaro-e-o-primeiro-difusor-de-fake-news-no-brasil,70002755827 
http://br.rfi.fr/brasil/20190313-para-diretor-do-mediapart-post-sobre-jornalista-constanca-rezende-foi-instrumentaliz
https://blogs.mediapart.fr/reflexions-dun-loser-volontaire/blog/100119/edwy-plenel-ou-le-retour-de-trotsky
https://www.esquerdadiario.com.br/Confira-o-grande-protesto-internacional-contra-a-difamacao-a-Trotsky-na-Netflix
http://blog.kanitz.com.br/jornalismo-brasileiro/
http://blog.kanitz.com.br/jornalismo-deboche/
http://blog.kanitz.com.br/editora-abril-quebrou/

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