quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Necessitam do PT, além dos próprios gafanhotos do partido, a imprensa
comprometida com a visão esquerdista (notadamente o Grupo Globo), as
organizações criminosas e os infiltrados petistas nas instituições. A
propósito, segue texto de Percival Puggina:
Não, não escreverei sobre aquela fração do eleitorado dependente do
Bolsa Família e laboriosamente convencida de ser, também, dependente do
PT (embora o programa exista por força de lei). Escreverei sobre outros
grupos na torcida de Haddad.
Começo pelo próprio partido do candidato. O PT seria o primeiro e o
principal beneficiário de uma vitória petista. Convém, então, que o
eleitor se questione. O legado dos 14 anos de petismo no poder é
desalentador. Organizações criminosas operaram sem qualquer
constrangimento no aparelho de Estado. Os réus são confessos, bilhões
são devolvidos e as delações robustecidas por farto material
comprobatório. Simultaneamente ao vexame e perda de credibilidade
internacional, emergiram o desemprego, a recessão e a instabilidade
política. Apesar disso, nenhum arrependimento, nenhuma autocrítica,
nenhum pedido de desculpas à nação. Ao contrário, críticas à Lava Jato,
recriminações à Justiça em geral e a Sérgio Moro em especial.
Assim, também aos criminosos em geral, agentes do crime organizado e
desorganizado, interessa a eleição do candidato petista. Afinal, o
partido defende restrições às penas de prisão e condenações mais breves.
É notória sua animosidade em relação às atividade policiais e simétrico
zelo em relação aos bandidos. O PT defende desencarceramento,
semiaberto, saidinhas, saidões e indultos. É pelo desarmamento, contra a
redução da maioridade penal, e sustenta – apesar de toda criminalidade
das ruas e estradas – que no Brasil se prende demais. No Bolsonaro é que
os bandidos não vão votar.
Uma vitória petista interessa muito ao Grupo Globo, que há longo
tempo vem proporcionando em novelas, especiais e reportagens o substrato
cultural e de costumes necessário à penetração política das ideias de
esquerda. Seus atores e celebridades estão sempre disponíveis, ao
estalar de dedos do PT, para o que der e vier. Convém ao Brasil,
aumentar o poder da Globo? E, no mesmo diapasão, ampliar a influência da
Folha, da Veja, da Época, e a fauna da “mídia amiga”, sempre
interessada em conversar com Franklin Martins, perito em retribuir
apoios?
Sem similar a qualquer democracia de respeito, estabeleceu-se, com o
tempo, uma inequívoca proximidade entre o PT e figuras execráveis da
política internacional. Ditadores africanos de Angola, Congo, Zimbabué,
Guiné Equatorial, Gabão, Venezuela, Cuba, Nicarágua obtiveram
financiamentos privilegiados do BNDES durante os governos petistas. E o
recebimento é duvidoso. Eles apreciariam muito a volta do PT ao poder.
Também os infiltrados no aparelho de Estado, na burocracia federal,
nas estatais, torcem pela volta do PT ao poder porque isso representará a
retomada de sua própria influência. O trabalho de fazer cabeças,
manipular a história, preparar militantes de esquerda e fornecer
recursos humanos para as carreiras de Estado ganharia novas energias nas
salas de aula. Da mesma usina acadêmica saem os difusores da ideologia
de gênero e os programas que trazem essa sexualidade pós-moderna,
auto-reverse, para crianças confiadas pelos pais ao sistema de ensino!
Será que convém atender aos interesses políticos da burocracia e do
funcionalismo militante?
Os eleitores de Bolsonaro, diferentemente, são cidadãos que clamam
por paz social, segurança, combate à criminalidade, proteção da infância
e da família, preservação dos valores morais, respeito e ordem pública.
Desejam apenas viver e trabalhar, com seus direitos fundamentais
respeitados, sem serem perturbados pelos agentes do mal e por aqueles
que o cultivam. DO O.TAMBOSI
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