quarta-feira, 19 de setembro de 2018
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Surpresa? Nenhuma! A sucessão presidencial 2018 é marcada por muita
polarização, radicalização e muita incerteza. A subida do candidato do PT era
esperada. Da mesma forma como Fernando Haddad não ameaça o favoritismo do
paciente Jair Bolsonaro – que tem a desorganização estratégica e as brigas
internas de campanha como adversário mais perigoso. Deuses do Mercado rejeitam
o retorno ao poder dos petralhas que quebraram o Brasil. Assim, Haddad tem
mínima chance de vitória.
O irracional radicalismo ideológico segue dando o dom da campanha. Se o
mercado repele o PT, a velha mídia hegemônica insiste em demonizar e sabotar
Bolsonaro e seu vice, General Hamilton Mourão. Nem em cama de hospital,
recuperando-se da covarde facada de 6 de setembro, Bolsonaro tem moleza. E
Mourão apanha por qualquer coisa que fale. Qualquer racionalidade democrática
passa longe desta eleição. É um indicador claro de que o próximo governo, seja
quem for o vencedor, terá de enfrentar uma guerra ideológica insana.
Diante do previsível cenário de conflito inútil, vale reproduzir um
comentário enviado pelo leitor Drausio Moraes de Oliveira Pinho: “Permito-me um
pitaco em seu editorial questionando a afirmação de que a centro-esquerda, que
vem governando o país, segundo afirma, mostrou-se incompetente para este
gigantesco desafio. A centro-esquerda não existe no Brasil e no
mundo: existe, sim, uma muito grande, bem pensada e bem estruturada esquerda.
Tão bem estruturada que finge existir dentro de si um enorme leque de
tendências, mesmo contraditórias, incluindo até uma facção mais amena e
comportada: a chamada centro-esquerda abrigada sob outro subterfúgio semântico
representado pela mentirosa social-democracia proposta, originalmente, para promover
a aproximação Leste-Oeste nos tempos da Ostpolitik germânica de Willi Brandt”.
Drausio Pinho prossegue: “A social-democracia foi, à partir de então,
maquiavelicamente utilizada para “vender” a idéia de um socialismo de traços
humanos e não genocidas e chega, aos dias de hoje, travestida de lobo em pele
de cordeiro como bem o demonstra o cínico brasão da londrina Fabian Society. Foram,
então, os social-democratas brasileiros (FHC, sua figura magna e seu apogeu,
representando o papel transitório de Kerensky brasileiro), os construtores das
poderosas fundações que alicerçaram os governos destrutivos e alinhados com a
chamada “nova ordem mundial” - de Soros et caterva sceleris - que
abriram as portas para as radicalíssimas facções da “centro-esquerda” aqui atuante
que redundou no poder conferido a traidores da Pátria fantasiados como “lulinha
paz e amor”, como “dilma gerentona” e seu séquito de maléficos parceiros. Todo
o cuidado com eles é extremamente pouco”.
Resumindo o pensamento do Drausio: Essa esquerda falsária e retrógrada
não quer mudanças no Brasil. Quer apenas mais Estado para aparelhar, enquanto
encena o discurso falsificado do socialismo/comunismo que ainda consegue
seduzir uma grande parcela de um eleitorado idiotizado.
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