O Estado de S.Paulo
03 Abril 2018 | 22h22
03 Abril 2018 | 22h22
Milhares de pessoas foram às ruas das principais cidades
brasileiras para protestar contra a eventual a concessão do habeas
corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira, véspera do julgamento do recurso no Supremo Tribunal Federal. Em menor número, militantes também realizaram atos em defesa da liberdade do ex-presidente.
+ Veja como foi a cobertura das manifestações pelo País
As manifestações mais numerosas foram realizadas em São Paulo, no Rio e em Curitiba, sede da 13.ª Vara Federal, que condenou o petista por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do apartamento triplex no Guarujá (SP).
+ Comandante do Exército: ‘Quem está preocupado com interesses pessoais?’
Em São Paulo, o protesto, convocado por grupos que lideraram os atos de rua pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, se concentrou na Avenida Paulista e durou cerca de duas horas. De verde e amarelo, enrolados na bandeira do Brasil e com “pixulecos” – bonecos infláveis que retratam Lula com roupa de presidiário – nas mãos, os manifestantes entoavam gritos de “Lula na cadeia” e “Moro, Moro”, em referência ao juiz Sérgio Moro. O ato obrigou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) a fechar o tráfego nos dois sentidos em toda a extensão da avenida.
Integrantes do Movimento Brasil Livre disseram que irão pedir impeachment de ministros do STF se a Corte conceder habeas corpus ao ex-presidente. Em discurso no carro de som, a líder do Vem Pra Rua, Adelaide Oliveira, questionou: “Dona Rosa weber julgou 57 hcs e ela recusou todos. Será que ela vai ter a cara de pau de aceitar o do Lula?”. O ministro Gilmar Mendes foi alvo de ataques, “ele já conhecemos”, disse Adelaide, “muda conforme o réu”.
+ Condenação de Lula 'mancha imagem do País', diz Gilmar Mendes
No Rio, a chuva não impediu que centenas de pessoas se reunissem na Avenida Atlântica. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes entoaram músicas e gritos pedindo a prisão do petista, como “Lula na Papuda. O Brasil não é igual a Cuba” e “A nossa bandeira jamais será vermelha”. Uma bandeira verde-amarela gigante onde estava escrito “Lava Jato” foi estendida.
A manifestação foi convocada pelo movimento Vem Pra Rua e chegou a ocupar as duas pistas da orla entre as ruas Xavier da Silveira e Miguel Lemos. O trânsito foi interrompido até as 21h. A manifestação de Copacabana não foi a única do Rio. Um outro ato reuniu cerca de mil pessoas, segundo a PM, em Icaraí, em Niteroi.
Em Curitiba, o grupo de manifestantes se reuniu em frente ao prédio da Justiça Federal. A manifestação também foi marcada por repetidas execuções do Hino Nacional, palmas para o juiz Sérgio Moro, pausas para orações e discursos nacionalistas.
Em Belo Horizonte, manifestantes a favor e contra a prisão de Lula realizaram protestos em duas praças distantes cerca de 800 metros uma da outra, ambas na região centro-sul da cidade. Na Praça da Liberdade, a manifestação foi realizada por grupos a favor da prisão de Lula. Já os apoiadores de Lula se concentraram na Praça Afonso Arinos. Os organizadores da manifestação não divulgaram estimativa de participantes.
+ Julgamento de HC de Lula sinalizará possível reorientação da Corte, entendem ministros
Em Porto Alegre, protestos também pediram a prisão do ex-presidente. Manifestantes entoaram cânticos contra os ministros do STF, como Gilmar Mendes por exemplo. Por outro lado, o juiz de Curitiba, Sérgio Moro foi louvado pelo público.
Em Goiânia, o ponto de encontro das manifestações foi em frente à sede da Superintendência Regional da Polícia Federal, no Setor Pedro Ludovico, assim como se deu em mobilizações anteriores. Os participantes ostentavam, em sua maioria, cartazes, bandeiras do Brasil e camisas da seleção brasileira de futebol. “Estamos aqui brigando por Justiça. O Lula já foi condenado em duas instâncias”, argumentou a aposentada Marilene Gomes.
Em Fortaleza, a manifestação que pedia a prisão de Lula foi realizada na Praça Portugal, no centro. Em Manaus, a Avenida Djalma Batista, uma das principais da capital amazonense, foi fechada por manifestantes contra a concessão do habeas corpus a Lula. O ato foi marcado por críticas ao líder petista e clamor aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Um dos manifestantes que tentou saudar o Regime Militar do alto do carro de som foi interrompido. Em Brasília, um temporal caiu na hora prevista para acontecer ato contra Lula. Nova manifestação está marcada para hoje. / MARIANNA HOLANDA, DANIEL WETERMAN, ROBERTA JANSEN, JULIO CESAR LIMA, LEONARDO AUGUSTO, LUCIANO ANGEL e CARMEM POMPEU
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As manifestações mais numerosas foram realizadas em São Paulo, no Rio e em Curitiba, sede da 13.ª Vara Federal, que condenou o petista por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do apartamento triplex no Guarujá (SP).
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Em São Paulo, o protesto, convocado por grupos que lideraram os atos de rua pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, se concentrou na Avenida Paulista e durou cerca de duas horas. De verde e amarelo, enrolados na bandeira do Brasil e com “pixulecos” – bonecos infláveis que retratam Lula com roupa de presidiário – nas mãos, os manifestantes entoavam gritos de “Lula na cadeia” e “Moro, Moro”, em referência ao juiz Sérgio Moro. O ato obrigou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) a fechar o tráfego nos dois sentidos em toda a extensão da avenida.
Integrantes do Movimento Brasil Livre disseram que irão pedir impeachment de ministros do STF se a Corte conceder habeas corpus ao ex-presidente. Em discurso no carro de som, a líder do Vem Pra Rua, Adelaide Oliveira, questionou: “Dona Rosa weber julgou 57 hcs e ela recusou todos. Será que ela vai ter a cara de pau de aceitar o do Lula?”. O ministro Gilmar Mendes foi alvo de ataques, “ele já conhecemos”, disse Adelaide, “muda conforme o réu”.
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No Rio, a chuva não impediu que centenas de pessoas se reunissem na Avenida Atlântica. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes entoaram músicas e gritos pedindo a prisão do petista, como “Lula na Papuda. O Brasil não é igual a Cuba” e “A nossa bandeira jamais será vermelha”. Uma bandeira verde-amarela gigante onde estava escrito “Lava Jato” foi estendida.
A manifestação foi convocada pelo movimento Vem Pra Rua e chegou a ocupar as duas pistas da orla entre as ruas Xavier da Silveira e Miguel Lemos. O trânsito foi interrompido até as 21h. A manifestação de Copacabana não foi a única do Rio. Um outro ato reuniu cerca de mil pessoas, segundo a PM, em Icaraí, em Niteroi.
Em Curitiba, o grupo de manifestantes se reuniu em frente ao prédio da Justiça Federal. A manifestação também foi marcada por repetidas execuções do Hino Nacional, palmas para o juiz Sérgio Moro, pausas para orações e discursos nacionalistas.
Em Belo Horizonte, manifestantes a favor e contra a prisão de Lula realizaram protestos em duas praças distantes cerca de 800 metros uma da outra, ambas na região centro-sul da cidade. Na Praça da Liberdade, a manifestação foi realizada por grupos a favor da prisão de Lula. Já os apoiadores de Lula se concentraram na Praça Afonso Arinos. Os organizadores da manifestação não divulgaram estimativa de participantes.
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Em Porto Alegre, protestos também pediram a prisão do ex-presidente. Manifestantes entoaram cânticos contra os ministros do STF, como Gilmar Mendes por exemplo. Por outro lado, o juiz de Curitiba, Sérgio Moro foi louvado pelo público.
Em Goiânia, o ponto de encontro das manifestações foi em frente à sede da Superintendência Regional da Polícia Federal, no Setor Pedro Ludovico, assim como se deu em mobilizações anteriores. Os participantes ostentavam, em sua maioria, cartazes, bandeiras do Brasil e camisas da seleção brasileira de futebol. “Estamos aqui brigando por Justiça. O Lula já foi condenado em duas instâncias”, argumentou a aposentada Marilene Gomes.
Em Fortaleza, a manifestação que pedia a prisão de Lula foi realizada na Praça Portugal, no centro. Em Manaus, a Avenida Djalma Batista, uma das principais da capital amazonense, foi fechada por manifestantes contra a concessão do habeas corpus a Lula. O ato foi marcado por críticas ao líder petista e clamor aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Um dos manifestantes que tentou saudar o Regime Militar do alto do carro de som foi interrompido. Em Brasília, um temporal caiu na hora prevista para acontecer ato contra Lula. Nova manifestação está marcada para hoje. / MARIANNA HOLANDA, DANIEL WETERMAN, ROBERTA JANSEN, JULIO CESAR LIMA, LEONARDO AUGUSTO, LUCIANO ANGEL e CARMEM POMPEU
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