Nota da PGR cita também ameaças para mudar teor de depoimentos desfavoráveis aos investigados
por Mateus Coutinho -O GLOBO
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Atualizado
BRASÍLIA - O senador Ciro Nogueira (PP-PI), o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-deputado Márcio Junqueira
são investigados por tentativa de comprar o silêncio de um ex-assessor
que estava colaborando com as investigações. Em nota, a Procuradoria
Geral da República explicou que a testemunha também teria sofrido
ameaças. Todos eles foram alvo de mandados cumpridos por agentes da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira.
"Alvo do mandado de prisão, o ex-parlamentar é apontado como o
intermediário do esquema, que inclui o pagamento de despesas pessoais,
ameaças e até proposta para a mudança do teor de depoimento que
incriminaria os alvos da operação de hoje", diz a nota da PGR, que não
cita o nome dos envolvidos porque a investigação está sob sigilo.
O ex-parlamentar mencionado é Márcio Junqueira. "O objetivo das medidas cautelares é reunir mais provas de que os dois políticos tentavam comprar o silêncio de um ex-assessor que tem colaborado com as investigações", diz a nota.
O ex-parlamentar mencionado é Márcio Junqueira. "O objetivo das medidas cautelares é reunir mais provas de que os dois políticos tentavam comprar o silêncio de um ex-assessor que tem colaborado com as investigações", diz a nota.
No total foram nove mandados, sendo oito de busca e apreensão e uma de prisão preventiva, essa última contra Junqueira.
"Além dos gabinetes ocupados pelos parlamentares no Congresso Nacional e dos respectivos apartamentos funcionais, em Brasília, foram realizadas buscas em endereços residenciais na capital federal, em Teresina (PI), Recife (PE) e Boa Vista (RR).
As ordens foram determinadas pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato do Supremo Tribunal Federal (STF) após pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge", diz a nota da PGR.
"Além dos gabinetes ocupados pelos parlamentares no Congresso Nacional e dos respectivos apartamentos funcionais, em Brasília, foram realizadas buscas em endereços residenciais na capital federal, em Teresina (PI), Recife (PE) e Boa Vista (RR).
As ordens foram determinadas pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato do Supremo Tribunal Federal (STF) após pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge", diz a nota da PGR.
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