Segundo advogados, mensagens reforçam o que Marcelo afirmou na delação premiada a respeito da compra, pela Odebrecht, do terreno que abrigaria a sede do Instituto Lula.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2016/9/i/AEpQAGTbKn4gxkNWBD3g/marcelo-odebrecht-rodolfo-buhrer-reuters.jpg)
Os advogados de Marcelo Odebrecht apresentaram nesta quarta-feira (21)
21 e-mails trocados entre o empresário e funcionários da empreiteira
que, segundo eles, comprovam a negociação envolvendo a compra do terreno
para o Instituto Lula.
As mensagens eletrônicas estavam no computador pessoal de Marcelo e
foram selecionadas depois que ele passou a cumprir pena em casa.
Segundo a defesa do empresário, as mensagens reforçam o que Marcelo
afirmou na delação premiada a respeito da compra, pela Odebrecht, do
terreno que abrigaria a sede do Instituto Lula, em São Paulo, em
setembro de 2010. A obra nunca saiu do papel.
Em um desses e-mails, o ex-executivo da Odebrecht Paulo Melo pede que o
setor de propinas do grupo programe três pagamentos e solicita que
Marcelo os autorize.
Os mesmos valores aparecem na planilha Italiano, relacionados à linha
"prédio IL". De acordo com a Lava Jato, Italiano é uma referência ao
ex-ministro Antônio Palocci, que admitiu gerenciar pagamentos ilícitos.
Na ação que investiga a compra do terreno, o juiz Sérgio Moro já ouviu
as testemunhas de defesa e de acusação e também todos os réus na ação,
incluindo o ex-presidente Lula. Não há data para que o juiz dê a
sentença do caso.
Por G1 PR, Curitiba
Nenhum comentário:
Postar um comentário