sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
Raramente publico textos de Rodrigo Constantino
(não porque costume discordar, até pelo contrário), mas este que
reproduzo agora diz tudo. Penso o mesmo sobre FHC, que já deveria ter
vestido pijama:
Fernando Henrique
Cardoso é, sempre foi e pelo visto sempre será um esquerdista. Ninguém
pode ter dúvidas, hoje, de que ele sentiu orgulho de repassar a faixa
presidencial para seu antigo camarada de ideologia, Luís Inácio Lula da
Silva. Em que pesem acertos em sua gestão, quando foi forçado a ceder
espaço ao liberalismo, eis a essência de FHC: um sociólogo marxista.
O fato de alguém com
esse perfil ser considerado, pela mídia nacional, um representante da
“direita brasileira” ou do “neoliberalismo” apenas comprova como vivemos
numa hegemonia esquerdista. Preocupado com a “onda conservadora”, mais
do que com a possiblidade de volta do PT ao poder, FHC tem se
radicalizado cada vez mais, saído em defesa da esquerda, até mesmo de
Lula. Pelo visto não bastou ter ajudado a salvar o companheiro do
impeachment quando estourou o “mensalão”…
Em entrevista
recente, FHC falou do risco de o Brasil eleger um Hitler em 2018.
Falava ele do candidato totalitário, socialista como Hitler, que
demoniza os mercados, o lucro e o indivíduo como Hitler, e que já até
elogiou Hitler em uma antiga entrevista à Playboy? Não, claro que FHC
não falava de Lula, o político brasileiro mais parecido com o líder do
nacional-socialismo alemão. Ele dava indiretas a Bolsonaro…
Na mesma entrevista,
FHC se esforça para ser ainda mais explícito: defende abertamente Lula e
cita negativamente Bolsonaro: “Conheço Lula muito bem, mas não conheço
Bolsonaro. O Lula tem partido, história, trajetória. Você pode gostar ou
não, mas ele tem compromisso. Já Bolsonaro é um homem autoritário.
Quais são as opiniões dele? Não sei […]. Bolsonaro não existe ainda. Só
existe um sentimento de ‘ordem'”.
Lula tem
“compromisso”? Com o quê, exatamente? Só se for com o roubo
institucionalizado, com o modelo venezuelano, com a mentira, com o
populismo, com Cuba. Lula não tem partido, mas quadrilha. Tem trajetória
sim: a de um oportunista desde sempre, dedo-duro na época do regime
militar, sindicalista pelego depois, político safado desde então. A
trajetória de um pilantra, de um demagogo!
Você pode gostar ou
não? Claro, como você pode “gostar ou não” de ser roubado, de ditaduras,
de “malandragem”, do petrolão. Quem ainda gosta de Lula não tem
caráter, despreza a moral, dá atestado de safadeza ou estupidez. Não é
simples questão de gosto, de preferência do freguês. É algo objetivo,
assim como gostar de Maduro, como o próprio Lula gosta, é coisa de gente
doente ou canalha.
Para FHC, Bolsonaro é
autoritário, mas Lula não? O “reizinho populista” que tentou calar a
imprensa, expulsar jornalista gringo do país, comprar o Congresso, e que
idolatrava Fidel Castro? Lula não é autoritário?!
Fernando Henrique
teve seus bons momentos, apesar de tudo. Que decadência! Chegar a esse
estágio da vida defendendo Lula e legalização de drogas! FHC adora Obama
e Soros, é um socialista fabiano defensor do globalismo, um
“progressista” que sente forte atração pelo estado, um “estado-afetivo”,
para usar um termo mais palatável aos tempos modernos. Ou seja, um
esquerdista do dedão do pé ao último fio de cabelo!
E um sujeito assim é considerado, repito, como moderado ou mesmo de direita em nosso país. Socorro! DO O.TAMBOSI
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