Lula tenta vender à parcela desavisada da opinião pública a tese de que é alvo de perseguição política e caçada judicial, mas esse palavrório descabido é a última tábua de salvação de um político velhaco que não aceita a própria derrocada e o desmoronamento do seu partido, o PT.
A alegada inocência de Lula cai por terra na seara financeira, pois é impossível manter uma defesa milionária recursos. Não bastasse a atuação pirotécnica e pífia do criminalista Cristiano Zanin Martins, o ex-metalúrgico conta com os serviços do advogado australiano Geoffrey Robertson, especialista em direitos humanos e com elegante escritório em Londres. Robertson, que representa Lula junto ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, na cara e elegante Genebra, não trabalha de graça e muito menos é adepto da benemerência.
Pois bem, se para contratar o renomado Geoffrey Robertson é preciso muito dinheiro, Lula deve aos brasileiros uma explicação convincente, mesmo que seja para revelar o milagre da multiplicação. O petista-mor declarou em juízo que recebe mensalmente R$ 30 mil, valor muito aquém dos honorários de um advogado desse quilate.
Por outro lado, o Instituto Lula continua sem emplacar ao menos uma palestra de Lula, se é que isso algum dia aconteceu de fato. Lembrando que o petista não viaja em avião de carreira e sequer arrisca proferir palestra para pessoas com doses razoáveis de intelectualidade. Ou seja, o dinheiro está jorrando de alguma fonte desconhecida ou os recursos foram guardados desde os tempos de assalto aos cofres da Petrobras.
O ex-presidente da República irá a Porto Alegre um dia antes do julgamento para participar de ato contra o TRF-4 e os desembargadores da 8ª Turma da Corte. No dia “D”, Lula estará em São Bernardo do Campo, no Grande ABC, aguardando a decisão dos magistrados. Porém, Geoffrey Robertson estará na capital gaúcha para acompanhar o julgamento no TRF-4, o que significa mais despesas elevadas.
Não é de hoje que o UCHO.INFO cobra uma explicação de Lula sobre a origem do dinheiro usado para bancar advogados caros e defesa teatral, mas até agora ninguém ousou responder aos nossos questionamentos. O máximo que conseguimos até então foram ameaças por telefone, celulares grampeados e ataques aos nossos servidores. Esse tipo de ação criminoso não nos intimida, assim como jamais fará com que desistamos de fazer jornalismo responsável e coerente.
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