Há protestos e paralisações marcados contra as reformas trabalhista e da Previdência. Se funcionários do Metrô e da CPTM pararem, Alckmin afirma que colocará substitutos.
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou medidas para abrandar o
impacto dos protestos e paralisações previstos para esta sexta-feira
(28) contra as reformas trabalhista e da Previdência.
O secretário da Segurança Pública do Estado, Mágino Alves, afirmou que
“não vai permitir” bloqueios nos acessos aos aeroportos de Cumbica
(Guarulhos) e Congonhas (São Paulo), nem nas marginais Tietê e Pinheiros
e nas avenidas do Corredor Norte-Sul.
"Toda artéria principal, que é indispensável para a normalidade da vida
na cidade ela é uma artéria que não pode ser interditada", explicou o
secretário, em entrevista para anunciar o esquema de segurança a ser
adotado na sexta.
"Onde você tem hospitais, quartel de Corpo de Bombeiros, escolas
infantis, ou seja, grande parte das vias que são essenciais para
manutenção da vida na cidade", disse.
Sobre a possibilidade de reação da polícia contra manifestantes, Mágino afirmou que a intenção é que não haja confronto.
"Quando ele é inevitável, é agir dentro da extrema realidade. É isso
que a gente sempre faz. Eu não acredito que a gente vá ter este tipo de
problema".
Metrô e CPTM
Em outro evento, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou
nesta quinta que Metrô e CPTM contam com funcionários que podem assumir
os trens caso uma decisão liminar conseguida pelo governo na Justiça,
que impede a greve no Metrô e na CPTM, não seja cumprida pelos
sindicatos.
"O Metrô e a CPTM estão trabalhando com alternativas inclusive para
colocar funcionários que eles têm lá preparados e que podem também
assumir para fazer funcionar os trens", disse ele.
"Nós conseguimos na quarta na Justiça uma decisão judicial que
determina que Metrô e trem têm que funcionar. Há risco de greve amanhã, o
direito das pessoas de ir e vir não pode ficar subordinado à pauta
política. A multa é de mais de R$ 900 mil e vamos exercê-la", afirmou.
"Decisão judicial é para ser cumprida. Não é possível desrespeitar a
decisão judicial", assinalou. Questionado sobre se o governo cortaria o
ponto dos servidores que faltarem, o governador respondeu que "isso será
analisado".
Alckmin falou com a imprensa na inauguração de um novo pronto-socorro
no Instituto do Coração, uma unidade de emergência referenciada, que
atenderá pacientes com emergências cardiológicas e pneumológicas graves e
gravíssimas que necessitam de procedimentos de alta complexidade. "100%
gratuito, 100% SUS, o melhor pronto-socorro deste tipo na América
Latina", disse. O pronto-socorro atende 900 pessoas por mês e o governo
investiu R$ 15,6 milhões na obra de reconstrução do prédio e na
aquisição de novos equipamentos.DO G1
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