PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
segunda-feira, 13 de março de 2017
No rastro de quem visitou os operadores do PMDB
As medidas, que fazem tremer uma legião de políticos, principalmente os do partido do governo Temer, foram autorizadas na última sexta-feira, 10, pelo juiz da Lava Jato. Na ocasião, Moro acatou o pedido da PF para prorrogar por mais 15 dias o inquérito que apura as suspeitas de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção envolvendo os lobistas.
Os investigadores pediram mais tempo para obterem a “extração e indexação do conteúdo dos celulares apreendidos com os investigados”, além dos registros de entradas e saídas das empresas de Jorge Luz, que atua como lobista na Petrobrás desde, pelo menos, 1986, e seu filho.
A REDE DE EMPRESAS DE JORGE E BRUNO LUZ:
“Razoável, então, não ter havido tempo hábil para a análise de todo o material apreendido, conforme noticia a autoridade policial, sendo salutar a concessão do prazo adicional previsto em lei para a finalização da investigação”, assinalou o juiz da Lava Jato na decisão de sexta.
O prazo inicial para a conclusão das investigações era neste sábado, 11.
A prisão preventiva de Jorge e Bruno Luz foi decretada, no Brasil, por Moro na 38ª fase da Lava Jato, chamada de Blackout. Deflagrada no dia 23 de fevereiro, a operação também cumpriu 15 mandados de busca e apreensão na residência e nas empresas dos investigados no Rio de Janeiro. Além disso, o juiz Sérgio Moro também decretou o bloqueio de R$ 50 milhões dos investigados.
Jorge e seu filho Bruno são acusados de movimentarem pelo menos US$ 40 milhões em propinas para agentes públicos e políticos do PMDB, em cinco contratos da Petrobrás, no Brasil, Argentina e África. Aos 73 anos, o “empresário” Jorge Luz é considerado por investigadores da força-tarefa de Curitiba o verdadeiro “homem-bomba” do PMDB.
Relatório de informação do Ministério Público Federal mapeou nove empresas ligadas ao lobista que seriam usadas para ocultar movimentação ilegal de dinheiro, em especial, em contratos da Petrobrás.
A Lava Jato considera ter identificado a rede de empresas de Luz usadas para lavar dinheiro. Por meios delas, a força-tarefa quer chegar aos valores pagos nos negócios já delatados por outros investigados e expandir as apurações.
A defesa de Jorge e Bruno Luz não quis se manifestar sobre o a decisão de Moro. DO ESTADÃO
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