O
primeiro escalão do Palácio do Planalto foi transformado numa espécie
de UTI para tratamento de ministros intoxicados pelas investigações da
Lava Jato. De volta de uma licença médica, o ministro Eliseu Padilha
(Casa Civil) reassumiu nesta segunda-feira sua vaga no centro de
tratamento intensivo, onde já se encontra o colega Moreira Franco
(Secretaria-Geral da Presidência). Ambos estão em condições políticas
precárias. Não há perspectivas de melhora. Definharão nos cargos, até
ficar evidente que a deterioração é irreversível. Na UTI do Planalto, os
ministros não são demitidos por Michel Temer, recebem alta. A
desinternação é determinada pelos fatos.
Os políticos procuram freneticamente um remédio contra a intoxicação da Lava Jato. Mas ainda não descobriram o antídoto. Temer decidiu que, enquanto for possível, manterá os auxiliares enfermos ligados ao tubo do foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal. Não resolve o problema, mas consrva os amigos longe do tratamento de choque imposto por doutores como Sergio Moro, que atendem no pronto-socorro da primeira instância.
Padilha foi instado a dizer meia dúzia de palavras sobre o pedaço de caixa dois que lhe coube distribuir. Coisa variável de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões, dependendo do delator da Odebrecht. O chefe da Casa Civil foi convidado a explicar também o “pacote” que o amigo José Yunes diz ter recebido, a seu pedido, das mãos do notório doleiro Lúcio Funaro. O ministro mandou dizer que não dirá nada sobre coisa nenhuma. Na UTI do Planalto é assim os pacientes acham quem não devem nada a ninguém. Muito menos explicações. DO J.DESOUZA
Os políticos procuram freneticamente um remédio contra a intoxicação da Lava Jato. Mas ainda não descobriram o antídoto. Temer decidiu que, enquanto for possível, manterá os auxiliares enfermos ligados ao tubo do foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal. Não resolve o problema, mas consrva os amigos longe do tratamento de choque imposto por doutores como Sergio Moro, que atendem no pronto-socorro da primeira instância.
Padilha foi instado a dizer meia dúzia de palavras sobre o pedaço de caixa dois que lhe coube distribuir. Coisa variável de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões, dependendo do delator da Odebrecht. O chefe da Casa Civil foi convidado a explicar também o “pacote” que o amigo José Yunes diz ter recebido, a seu pedido, das mãos do notório doleiro Lúcio Funaro. O ministro mandou dizer que não dirá nada sobre coisa nenhuma. Na UTI do Planalto é assim os pacientes acham quem não devem nada a ninguém. Muito menos explicações. DO J.DESOUZA
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