Depois do depoimento em Curitiba, o culpado sem álibis só será candidato a uma temporada na cadeia
Nesta terça-feira, o ex-chefe de governo que virou chefe de bando caprichou na pose de inocente perseguido por inimigos cruéis, indignados com a ascensão ao topo do poder de um migrante nordestino que, enquanto se esbalda na vida de rico, jura só pensar no sofrimento dos pobres. Haja cinismo.
Estranhamente, não foi contestado pelo magistrado, nem instado a descer da estratosfera pelo representante do Ministério Público. Liberado para mentir, o interrogado fez-se de ofendido com quem qualifica de “organização criminosa” a organização criminosa que, com Lula no duplo papel de mentor e coiteiro, destruiu a Petrobras.
No dia 2 de maio, o farsante enredado nas descobertas da Operação Lava Jato vai aprender em Curitiba o que é um interrogatório de verdade. No depoimento comandado por Sérgio Moro e procuradores federais, todos sobraçando provas contundentes, não haverá espaço para evocações da infância miserável no Nordeste.
Se é que algum dia existiu, o pequeno pernambucano decidido a mudar o mundo já não há faz muito tempo. Foi substituído por um Lula repulsivo, sem pudor, sem vergonha e sem álibis. Encerrado o encontro com Moro, o reincidente sem cura só será candidato a uma mais que merecida temporada na cadeia.
Sarney encheu dois aviões de carga com o acervo presidencial
Apesar do volume, o acervo de Sarney era pouco substancial
Muito se reclama do volume do acervo do
ex-presidente Lula. De fato, não é pequeno. E é motivo de investigação
na Lava-Jato. Quando deixou a presidência, Lula fechou 11 caminhões para
levar todos os presentes que recebeu.
Mas não é o maior.
José Sarney precisou de nada mais nada
menos do que dois aviões de carga do tipo Buffalo para levar tudo o que
tinha. Era um acervo grande, mas sem muito volume, já que havia recebido
muitas correspondências no fim do mandato.
Já Fernando Collor, mesmo sem ter
terminado o mandato, tinha um acervo gigante justamente porque ainda não
existia o controle de triagem. Muito se perdeu. O seguinte, Itamar
Franco, não levou quase nada que o Arquivo Nacional julgasse importante —
bilhetes e rascunhos.
Só a partir da saída de Fernando
Henrique Cardoso é que começaram a fazer uma avaliação cerrada acerca do
que se podia levar ou não. Mesmo assim, o tucano encheu nove caminhões. DP R.ONLINE
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