A reportagem-bomba de
Veja desta semana faz um inventário da decadência política de Lula. Este
blog há pelo menos uma década no ar sempre interpretou o suposto
prestígio de Lula como fruto de um poderoso esquema de marketing
político. Isto durou até que explodiu a Operação Lava Jato que fez
jorrar uma torrente de roubalheiras. O mito Lula foi feito na base de
muita grana procedente dos cofres estatais. Essa dinheirama foi ‘lavada’
- pasmem - pelos maiores empresários brasileiros e seus asseclas, tanto
aqueles incrustados na Petrobras como em outros órgãos estatais. O que
veio à luz por meio da Operação Lava Jato ainda pode ser apenas a ponta
do iceberg. A corrupção geral e irrestrita, o propinoduto, o avanço nos
cofres públicos que começa pelos cartões corporativos com gastos sem
limite e secretos, levam a crer que Lula e seus sequazes, dentre eles
mega empresários, explodiram os cofres estatais como fazem as quadrilhas
de bandidos que explodem caixas eletrônicos para roubar o dinheiro.
Lula é um mito de pés de barro. Lula não é e nunca foi a
“liderança carismática”, delineada na sociologia de Max Weber no que concerne ao conceito de "tipo ideal" de dominação política. Bom, mas essa é outra história. Weber é uma espécie de filósofo maldito para o esquerdismo delirante. Poucos até hoje se aventuraram pela senda weberiana.
“liderança carismática”, delineada na sociologia de Max Weber no que concerne ao conceito de "tipo ideal" de dominação política. Bom, mas essa é outra história. Weber é uma espécie de filósofo maldito para o esquerdismo delirante. Poucos até hoje se aventuraram pela senda weberiana.
Lula,
reafirmo, é o resultado de um poderoso esquema de marketing político
montado com recursos financeiros sem limite captados nas burras
estatais, ou seja, o dinheiro auferido pelo recolhimento de um turbilhão
de impostos. Cada um dos brasileiros honestos, que trabalham, que
estudam, que ralam no dia a dia por conseguinte são os financiadores sem
direito a qualquer dividendo dessa orgia diabólica que detonou o Plano
Real e trouxe de volta a praga da inflação. O dinheiro auferido pelos
cidadãos derrete na primeira semana após o recebimento dos salários. O
Real foi brutalmente desvalorizado. Igual ao que aconteceu na Venezuela
onde o Bolivar não vale mais nada.
OS BASTIDORES SOMBRIOS
Apesar
disso tudo se vê uma verdadeira guerra nas sombras do poder que une o PT
e os mega empresários para manter intocável esse esquema maldito que
infelicita o povo brasileiro. Não fosse a Operação Lava Jato, os
procuradores federais e o juiz Sérgio Moro, esse esquema estaria
funcionando a todo vapor, sofrendo metaformoses variadas de forma a
manter a ilusão de que tudo estaria normal. E, mesmo com a descoberta de
boa parte dessa roubalheira, seus atores, mesmo aqueles que estão na
cadeia, continuam lutando com afinco para de uma forma ou de outra
tentar sufocar o império da lei que tipifica o Estado Moderno. Essa
tentativa corresponde a algo planejado minimamente, tendo em vista o
golpe mortal na incipiente república brasileira. Essa gentalha deseja na
verdade um Estado totalitário do tipo cubano, onde o ditador pode tudo
inclusive eliminar seus oponentes.
Neste
ponto tem de ser acrescentado o aspecto ideológico-político que permeia
todo esse teatro de horror: o comunismo. Desta feita o "neocomunismo"
posto em marcha pelo PT do Lula, pelo chavismo de Nicolás Maduro, na
Venezuela; pela ditadura do tiranete Rafale Correa no Equador ou pelo
esquema bolivariano do índio cocaleiro Evo Morales ou, ainda, pela bruxa
Cristina Kirchner que transformou a Argentina, outrora um país
próspero, numa Nação caloteira. O efeito mais dramático de toda essa
loucura que os mega empresários tupiniquins também são atores tem neste
momento a Venezuela como emblema. Nesse país que um dia foi de
abundância e prosperidade o povo sofre com a escassez de alimentos e
seus principal líder da oposição é prisioneiro político. Por trás disso
tudo o vulto solerte e dissimulado do Foro de São Paulo, a organização
comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990.
A
reportagem de Veja não chega a estabelecer esse nexo político-ideológico
que vincula a bancarrota do Brasil e de seus vizinhos aos desígnios do
Foro de São Paulo que continua operando sem parar.
OS FARSANTES DA MÍDIA
Mas não
é apenas Veja que tem passado ao largo deste aspecto. Sobretudo a sua
editoria internacional, mas toda a grande mídia controlada pelos
esbirros do Foro de São Paulo. Dentre esses veículos de mídia mesmo
assim ainda é a revista Veja que tem feito revelações importantes e que
obriga os demais veículos de comunicação a pautarem determinados
assuntos.
O
sucesso dessa empreitada que tem em mira transformar o Brasil numa nova
Cuba ou Venezuela, se deve sobretudo ao jornalismo farsante que não tem
pejo em mentir, escamotear informações pondo em marcha a deletéria
máquina do denominado “marxismo cultural” que tem em mira esfarelar a
liberdade individual. Ao atingir esse desiderato emerge, enfim, um
estado totalitário quando se estabelecerá de forma oficial o contubérnio
entre as esferas pública e privada. Por isso os empresários grandalhões
estão nessa parada.
No que
se refere a Lula, a reportagem bomba de Veja dá uma palhinha em seu
site. Mas isso não é tudo sem o nexo político-ideológico que subjaz ao
enredo dessa opereta de terror.
Transcrevo
um aperitivo do conteúdo da reportagem-bomba de Veja que chega às
bancas neste sábado que abre o feriadão. Vale a pena conferir. Mas
lembrem-se de estabelecer aquilo que denomino neste meu texto de “nexo
político-ideológico". Leiam:
Nos bastidores: Lula, de camiseta dentro do Palácio do Planalto seguindo Berzoíne e Dilma. Foto: Veja. |
O FALSO MITO E AS VERDADES
Oito
anos na Presidência da República fizeram de Lula um mito. Ele escapou
ileso do escândalo do mensalão, bateu recorde de popularidade,
consolidou o Brasil como um país de classe média e elegeu uma quase
desconhecida como sua sucessora. Os opositores reconheciam e temiam seu
poder de arregimentação das massas. O líder messiânico, o novo pai dos
pobres, o protagonista do primeiro governo popular da história do Brasil
encontra-se atualmente soterrado por uma montanha de fatos pesados o
bastante para fazer vergar qualquer biografia - até mesmo a de Lula.
Investigações sobre corrupção feitas pela Polícia Federal e pelo
Ministério Público vão consistentemente chegando mais perto de Lula. Ele
próprio é foco direto de uma dessas apurações. Do seu círculo familiar
mais íntimo ao time vasto de correligionários, doadores de campanha e
amigos, o sistema Lula é formado predominantemente por suspeitos, presos
e sentenciados. Todos acusados de receber vantagens indevidas de
esquemas bilionários de corrupção oficial.
O mito
está emparedado em verdades. Lula teme ser preso, vê perigo e
conspiradores em toda parte, até no Palácio do Planalto. Chegou
recentemente ao ex-presidente um raciocínio político dividido em duas
partes. A primeira dá conta de que sua derrocada pessoal aplacaria a
opinião pública, esse monstro obstinado, movido por excitação, fraqueza,
preconceito, intuição, notícias e redes sociais. A segunda parte é
consequência da primeira. Com a opinião pública satisfeita depois da
punição a Lula, haveria espaço para a criação de um ambiente mais
propício para Dilma Rousseff cumprir seu mandato até o fim. Nada de
novo. A política é feita desse material dúctil inadequado para moldar
alianças inquebrantáveis e fidelidades eternas.
Os
sinais negativos para Lula estão por toda parte. Uma pesquisa do Ibope a
ser divulgada nesta semana mostrará que a maioria da população
brasileira condena a influência de Lula sobre Dilma. Some-se a isso o
contingente dos brasileiros que até comemorariam a prisão dele, e o
quadro fica francamente hostil ao ex-presidente. O nome de Lula e os de
mais de uma dezena de pessoas próximas a ele são cada vez mais
frequentes em enredos de tráfico de influência, desvios de verbas
públicas e recebimento de propina. Delator do petrolão, o doleiro
Alberto Youssef disse que Lula e Dilma sabiam da existência do maior
esquema de corrupção da história do país. Dono da construtora UTC, o
empresário Ricardo Pessoa declarou às autoridades que doou dinheiro
surrupiado da Petrobras à campanha de Lula à reeleição, em 2006. O
lobista Fernando Baiano afirmou que repassou 2 milhões de reais do
petrolão ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula e tutor dos
negócios dos filhos do petista. Baiano contou aos procuradores que,
segundo Bumlai, a propina era para uma nora do ex-presidente. A relação
de nomes é conhecida, extensa e plural - dela faz parte até uma amiga
íntima de Lula. A novidade agora é que a lista foi reforçada por um novo
personagem. Não um personagem qualquer, mas Luís Cláudio da Silva, um
dos filhos do ex-presidente. O cerco está se fechando DO ALUIZIOAMORIM
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