segunda-feira, 23 de março de 2015

Maioria dos brasileiro já é favorável ao impeachment de Dilma Rousseff

Três em cada 5 brasileiros já concordam que Dilma deveria deixar a presidência do Brasil a exemplo de Collor em 1992. Quatro em cada 5 brasileiros reprovam sua atuação como presidente.

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Pesquisa CNT/MDA divulgada na tarde de hoje traz um importante dado para a crise política vivida no Brasil: o número de brasileiros favoráveis ao impeachment de Dilma Roussef já é maioria. Realizada entre os dias 16 e 19 de março, portanto, após os protestos do dia 15, o levantamento aponta que 59,7% dos entrevistados concordam que o a chefe do executivo deveria ser legalmente impedida de seguir comandando o país. Mais ainda: que 77,7% não aprova seu desempenho.
Há mais alguns dados levantados resumindo bem a situação atual. Se o segundo turno fosse hoje, 55,7% dos entrevistados dizem que votariam no candidato da oposição, Aécio Neves, contra apenas 16,6% que repetiriam o voto depositado em favor de Dilma Roussef. Em votos válidos, isso representa uma surra de 77% a 23% para o candidato tucano. Para cada brasileiro que pensa que com Aécio “estaria pior” (17,4%), ao menos dois brasileiros acreditam que com ele estaria melhor (38%).
Preocupa, no entanto, a falta de fé do brasileiro na justiça. Para 65,7% das respostas, ninguém será punido ao final de todo esse processo de investigação na Petrobras. Talvez resida aí parte da explicação para o fato de 40,3% dos brasileiros ainda negarem apoio à abertura de um processo de impeachment aos moldes do que derrubou Collor em 1992.

Crise hídrica x Crise energética

Por mais que a mídia bata muito mais na primeira tecla, os brasileiros, de uma forma geral, se mostram mais preocupados com a segunda. Enquanto 53,7% assumem já ter tomado alguma atitude para economizar o consumo de água, nada menos que 59,7% dizem ter feito algo semelhante pela economia de energia. A diferença, no entanto, deve refletir a abrangência de cada drama. Enquanto a seca se concentrou no sudeste brasileiro, o rigoroso ajuste recente nas contas de energia abrangeu toda a nação.
É preciso saber separar o que é verdade do que é versão. Durante a campanha, o PT vendeu ao brasileiro uma enorme e vergonhosa mentira. Quando o ditado diz que esta tem perna curta, tenta explicar que versões que se distanciam dos fatos não se sustentam por muito tempo. No caso, o trabalho do marketing petista não chegou inteiro ao final do terceiro mês. E o brasileiro quer atitudes, mesmo que drásticas, como um complexo pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
Cabe ao cidadão mais ativo, justamente o que se dispõe a participar de protestos em casa ou nas ruas, cobrar agora essas atitudes, seja dos demais poderes, seja da oposição. Apoio popular, os números apontam, já há. Uma parcela de especialistas já enxerga uma meia dúzia de caminhos jurídicos para que se chegue ao resultado desejado. Falta vontade, ou até mesmo coragem, política. Que ela venha.
DO IMPLICANTE

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