Uma
reportagem de VEJA revela com exclusividade a trama concebida para
fraudar a CPI da Petrobras. “Uma gravação mostra que os investigados
receberam perguntas dos senadores com antecedência e foram treinados
para responder a elas”, informa a revista na capa. “A farsa é tão
escandalosa que pode exigir uma inédita CPI da CPI para ser desvandada”.
O vídeo é exibido pelo site de VEJA, ilustrando o texto que resume o embuste vergonhoso. Confira um trecho:
O que se vê e ouve na gravação é uma conjuração do tipo que, nunca se sabe, pode ter existido em outros momentos de nossa castigada história republicana. Mas é a primeira vez que uma delas vem a público com tudo o que representa de desprezo pela opinião pública, menosprezo dos representantes do povo no Parlamento e frontal atentado à verdade. Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A decupagem do vídeo mostra que, espantosamente, o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. VEJA descobriu que a gravação foi feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. A existência da reunião e seus participantes foram confirmados pelos repórteres da revista por outros meios — mas a intenção da pessoa que fez a gravação e a razão pela qual tornou público seu conteúdo permanecem um mistério. Quem assiste ao vídeo do começo ao fim — ele acaba abruptamente, como se a bateria do aparelho tivesse se esgotado — percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. E o que está sendo tramado é, simplesmente, uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobras as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas. Barrocas revela no vídeo que até um “gabarito” foi distribuído para impedir que houvesse contradições nos depoimentos. Um escárnio. Um teatro.
Se ainda havia alguma dúvida, foi pulverizada neste sábado. A Petrobras não é dirigida por um grupo de executivos; é controlada por um bando que se vale de métodos mafiosos e práticas de quadrilheiros para atender às vontades do governo federal. E o Congresso foi reduzido pelo Poder Executivo a uma Papuda sem grades.
DO A.NUNES
O que se vê e ouve na gravação é uma conjuração do tipo que, nunca se sabe, pode ter existido em outros momentos de nossa castigada história republicana. Mas é a primeira vez que uma delas vem a público com tudo o que representa de desprezo pela opinião pública, menosprezo dos representantes do povo no Parlamento e frontal atentado à verdade. Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A decupagem do vídeo mostra que, espantosamente, o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. VEJA descobriu que a gravação foi feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. A existência da reunião e seus participantes foram confirmados pelos repórteres da revista por outros meios — mas a intenção da pessoa que fez a gravação e a razão pela qual tornou público seu conteúdo permanecem um mistério. Quem assiste ao vídeo do começo ao fim — ele acaba abruptamente, como se a bateria do aparelho tivesse se esgotado — percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. E o que está sendo tramado é, simplesmente, uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobras as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas. Barrocas revela no vídeo que até um “gabarito” foi distribuído para impedir que houvesse contradições nos depoimentos. Um escárnio. Um teatro.
Se ainda havia alguma dúvida, foi pulverizada neste sábado. A Petrobras não é dirigida por um grupo de executivos; é controlada por um bando que se vale de métodos mafiosos e práticas de quadrilheiros para atender às vontades do governo federal. E o Congresso foi reduzido pelo Poder Executivo a uma Papuda sem grades.
DO A.NUNES
Essa história, se verdadeira, é um escárnio a nós cidadãos brasileiros que pagamos impostos absurdos para manter um Congresso, que tem a missão de nos representar, fazer as nossas leis, e ainda fiscalizar os demais poderes. Isso não tem nome: é deboche. O povo precisa mostrar que esse tipo de Parlamentar não nos interessa.
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