No Globo Online:
Em um pronunciamento breve em sua chegada ao comitê de campanha em São Paulo nesta terça-feira, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou que escolheu, quando governador de Minas Gerais, uma área que pertencia a um tio-avô dele para a construção de um aeroporto no município de Cláudio porque era a opção “mais barata”. Aécio entregou à imprensa no início desta noite dois pareceres que ele solicitou a ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso. Os ex-ministros Ayres Britto e Carlos Velloso atestam, no documento, a legalidade do processo realizado pelo tucano quando governador.
Em um pronunciamento breve em sua chegada ao comitê de campanha em São Paulo nesta terça-feira, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou que escolheu, quando governador de Minas Gerais, uma área que pertencia a um tio-avô dele para a construção de um aeroporto no município de Cláudio porque era a opção “mais barata”. Aécio entregou à imprensa no início desta noite dois pareceres que ele solicitou a ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso. Os ex-ministros Ayres Britto e Carlos Velloso atestam, no documento, a legalidade do processo realizado pelo tucano quando governador.
“Era o
(terreno) mais barato. Já tinha uma pista de terra nele. Seria sim um
ato contra o erário se eu fizesse uma obra muito mais cara numa área
onde a topografia não justificasse”, justificou Aécio.
“A
campanha começou e como nossos adversários gostam, com mentiras e
ataques à honra. Essa é uma praxe dos nossos adversários do PT.
Portanto, quero dizer duas coisas. O que circulou na imprensa é que
teria havido a construção de um aeroporto por parte do governo de Minas
numa área de um tio-avô meu em Cláudio. Essa informação é mentirosa. Não
existiu nenhuma construção em nenhuma área privada. A área foi
desapropriada em benefício do estado como atestam todos os documentos
que vocês vão receber hoje. A desapropriação foi feita pelo estado em R$
1 milhão. O proprietário, na época, apresentou proposta de R$ 9
milhões, mas ela foi desapropriada com o valor depositado de R$ 1
milhão. Se houve alguém favorecido nisso foi o estado e não o meu
parente.”
Pouco
antes, o coordenador-geral da campanha, Agripino Maia, também sugeriu
uma ação eleitoral por parte dos adversários. “A denúncia foi feita,
claro, que por vazamento de algum órgão de governo que tem a informação,
que é quem controla o funcionamento de aeroporto, quatro anos depois,
no início da campanha eleitoral”, disse.
A campanha
do tucano entregou à imprensa também uma cópia das justificativas do
Ministério Público de Minas Gerais para o arquivamento de uma
investigação sobre a obra do aeroporto em fevereiro deste ano.
“A
investigação é muito bem-vinda, mas quero dizer que, assim como
aconteceu em inúmeras obras em Minas, nossos adversários sempre de forma
anônima, na maioria das vezes, buscava que o MP fizesse investigação.
Eu soube ontem que o MP investigou essa obra neste ano e arquivou esse
processo porque não encontrou nenhuma ilegalidade.”
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