- A melhor apreciação do terceiro dia de sessões do jlgamento do Mensalão foi desta advogada, Marina Bertucci, do
escritório Lira Rodrigues, Coutinho e Aragão Advogados, Brasília/DF,
que escreveu o texto a seguir, publicado no blog de Ricardo Noblat.
Leia:
Após
uma sessão com discussões acaloradas entre os ministros e o monólogo de
sexta feira protagonizado pelo Procurador Geral da República, a sessão
de hoje inaugurou a troca de acusações típica da presença de vários
advogados dentro de uma mesma denúncia.
(...)
Se
Garrincha certa vez alertou que faltava combinar a estratégia do jogo
com os adversários russos, faltou à defesa de Dirceu combinar sua versão
com seus companheiros de partido, pois a defesa de José Genoíno não
hesitou em dizer que, embora ele fosse formalmente o presidente do PT, o
presidente de fato era o próprio Dirceu, devolvendo a bola quadrada ao
ex-Ministro da Casa Civil.
Também faltou combinar com a defesa de Delúbio.
Apesar
das inúmeras menções ao PT e à cúpula do partido, em nenhum momento as
defesas de Dirceu e Genoíno mencionaram, nem uma única vez, o nome do
ex-Presidente Lula, mas o advogado de Delúbio não foi convidado para a
estratégia e na sua introdução escancarou que tudo começou na montagem
da chapa Lula e José Alencar, em reunião na qual Lula estava presente.
E
seguiram-se as divergências. O advogado de Dirceu não apelou ao seu
passado, embora tenha dele lembrado. De Genoíno, sabe-se até que possui a
ficha de inscrição n. 07 no PT.
O
advogado de Dirceu não rebateu especificamente os fatos e a todo o
momento, repita-se, negou qualquer pagamento. O de Delúbio trouxe
gráficos, tabelas demonstrativas e disse que foi dado dinheiro a um
monte de gente.
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DO POLIBIO BRAGA
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