Texto de Alessandra Taraborelli, da Agência Estado
São Paulo – A baixa expectativa em relação à cúpula da União Europeia, dados ruins na Europa e pouco convincentes nos EUA derrubaram as bolsas ao redor do mundo e, por aqui, não foi diferente. Assim, a Bovespa amargou mais um dia de queda. Para ajudar, fatores domésticos – Vale, OGX e Moody’s – contribuíram para o índice perder mais um patamar e voltar para os 52 mil pontos. Já a Petrobrás foi na contramão e hoje fez o papel da “mocinha”, ao subir e impedir um recuo maior da Bolsa.
Com isso, o Ibovespa encerrou esta quinta-feira em queda de 0,86%, aos 52.652,25 pontos. Na mínima, o índice atingiu 52.271 pontos (-1,58%) e, na máxima, 53.306 pontos (+0,37%). No mês, registra perda de 3,37% e, no ano, cai 7,23%. Já no trimestre até hoje, a queda é de 18,38%. O giro financeiro ficou em 5,735 bilhões. Os dados são preliminares
Segundo um experiente profissional, ao contrário do que costuma acontecer no final do mês, nesta semana não houve nenhuma força do mercado para tentar puxar a Bolsa para cima. “A aversão ao risco impediu qualquer tipo de recuperação”, disse a fonte. Outro operador dúvida que a Bolsa terá força para reverter este cenário amanhã, último dia útil do mês. “Tem amanhã para tentar dar uma maquiada em alguns papéis, mas tem papel que nem botox resolve”, brinca o operador em referência à forte queda que algumas ações acumulam no período.
Hoje, mais uma vez, a OGX foi o destaque negativo do índice, ao afundar mais 19,20%. Ontem a ação já havia caído mais de 25%, refletindo a decepção dos investidores com a baixa estimativa de produção do campo de Tubarão Azul. Ruim para uns, bom para outros. Se o dia foi terrível para a OGX, o mesmo não dá para falar de Petrobrás e HRT, que se beneficiaram com a perda da OGX. Os investidores estão se desfazendo de OGX e migrando para outros papéis do setor petrolífero. Petrobrás ON subiu 0,33% e a PN, +0,34%. Já HRT ON ganhou 4,15%.
Já a Vale e os bancos se mantiveram em campo negativo. Vale ON caiu 1,18% e PNA, -1,31%. No caso dos bancos, a queda é atribuída ao rebaixamento do rating de solidez financeira de oito instituições, anunciado ontem a noite pela agência de classificação de risco Moody’s. A agência justificou dizendo que não foi um rebaixamento, mas, sim, um reenquadramento das notas atribuídas às instituições financeiras em nível mundial (ver matéria às 16h01). Bradesco PN (-0,81%), Itaú Unibanco PN (-0,95%), Banco do Brasil ON (-0,21%) e units do Santander (-0,52%).
No exterior, o primeiro dia da reunião de cúpula da União Europeia ficou dentro do esperado pelo mercado, ou seja, não trouxe nada de novo. No entanto, uma cópia do documento preliminar do encontro mostra a aprovação do pacote de 120 bilhões de euros, incluindo uma injeção de 10 bilhões de euros no Banco Europeu de Investimento (BEI).
Em Nova York, o índice Dow Jones perdeu 0,20%, o S&P 500 recuou 0,21% e o Nasdaq apresentou declínio de 0,90%.
São Paulo – A baixa expectativa em relação à cúpula da União Europeia, dados ruins na Europa e pouco convincentes nos EUA derrubaram as bolsas ao redor do mundo e, por aqui, não foi diferente. Assim, a Bovespa amargou mais um dia de queda. Para ajudar, fatores domésticos – Vale, OGX e Moody’s – contribuíram para o índice perder mais um patamar e voltar para os 52 mil pontos. Já a Petrobrás foi na contramão e hoje fez o papel da “mocinha”, ao subir e impedir um recuo maior da Bolsa.
Com isso, o Ibovespa encerrou esta quinta-feira em queda de 0,86%, aos 52.652,25 pontos. Na mínima, o índice atingiu 52.271 pontos (-1,58%) e, na máxima, 53.306 pontos (+0,37%). No mês, registra perda de 3,37% e, no ano, cai 7,23%. Já no trimestre até hoje, a queda é de 18,38%. O giro financeiro ficou em 5,735 bilhões. Os dados são preliminares
Segundo um experiente profissional, ao contrário do que costuma acontecer no final do mês, nesta semana não houve nenhuma força do mercado para tentar puxar a Bolsa para cima. “A aversão ao risco impediu qualquer tipo de recuperação”, disse a fonte. Outro operador dúvida que a Bolsa terá força para reverter este cenário amanhã, último dia útil do mês. “Tem amanhã para tentar dar uma maquiada em alguns papéis, mas tem papel que nem botox resolve”, brinca o operador em referência à forte queda que algumas ações acumulam no período.
Hoje, mais uma vez, a OGX foi o destaque negativo do índice, ao afundar mais 19,20%. Ontem a ação já havia caído mais de 25%, refletindo a decepção dos investidores com a baixa estimativa de produção do campo de Tubarão Azul. Ruim para uns, bom para outros. Se o dia foi terrível para a OGX, o mesmo não dá para falar de Petrobrás e HRT, que se beneficiaram com a perda da OGX. Os investidores estão se desfazendo de OGX e migrando para outros papéis do setor petrolífero. Petrobrás ON subiu 0,33% e a PN, +0,34%. Já HRT ON ganhou 4,15%.
Já a Vale e os bancos se mantiveram em campo negativo. Vale ON caiu 1,18% e PNA, -1,31%. No caso dos bancos, a queda é atribuída ao rebaixamento do rating de solidez financeira de oito instituições, anunciado ontem a noite pela agência de classificação de risco Moody’s. A agência justificou dizendo que não foi um rebaixamento, mas, sim, um reenquadramento das notas atribuídas às instituições financeiras em nível mundial (ver matéria às 16h01). Bradesco PN (-0,81%), Itaú Unibanco PN (-0,95%), Banco do Brasil ON (-0,21%) e units do Santander (-0,52%).
No exterior, o primeiro dia da reunião de cúpula da União Europeia ficou dentro do esperado pelo mercado, ou seja, não trouxe nada de novo. No entanto, uma cópia do documento preliminar do encontro mostra a aprovação do pacote de 120 bilhões de euros, incluindo uma injeção de 10 bilhões de euros no Banco Europeu de Investimento (BEI).
Em Nova York, o índice Dow Jones perdeu 0,20%, o S&P 500 recuou 0,21% e o Nasdaq apresentou declínio de 0,90%.
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