sábado, 19 de maio de 2012

Um risco calculado.

Lewandowiski está passando dos limites do bom senso que deve prevalecer para caracterizar um juiz, ainda mais sendo ele, integrante da mais alta corte de uma nação.
Pior. Está parecendo cínico, conivente e, lamentavelmente, irresponsável.
O Mnistro Carlos Ayres Brito, deveria oferecer, para Lewandowiski, um "REGALO" ou "BONUS" e tirar dele a árdua tarefa de relatar o caso Cachoeira. Não só pela complexidade do caso, mas para que ele tenha tempo de se dedicar ao maior roubo da história de uma nação e que foi praticado por um partido quadrilha, comandado com mãos de ferro por DON CACHAÇONE, o mafioso da 51.
Lewandowiski deveria estar sentindo vergonha de sua atuação frente ao caso do MENSALÃO DO LULLA.
E deveria fazer isso de forma indignada, de mesma intensidade com que mudou de ideia para defender o FICHA LIMPA, usando as míseras 1,3 milhão de assinaturas como base de decisão que lhe permitiu rasgar a CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.
Se, ao rasgar a CONSTITUIÇÃO para defender uma lei claramente INCONSTITUCIONAL, Lewandowiski deu mostra de estar a milhares de léguas de merecer o cargo que ocupa, no caso do MENSALÃO DO LULLA, ele dá sinais claros e inequívos de conluio com a roubalheira descarada que representou a atuação dos 40 ladrões que lesaram a pátria amada Brasil para cometer o mais odiento crime que se pode cometer contra a democracia, que foi a compra de parlamentares.
O roubo no caso Cachoeira é grave?
Não resta a menor dúvida.
Mas o descaramento da compra de parlamentares para votar a favor do governo chega a ser considerado como crime de traição à pátria.
E isso não sensibiliza o MINISTRO DA SUPREMA CORTE.
Ainda martela em meus ouvidos a nojenta declaração de Lewandowiski quando perguntado pelo reporter quando daria seu voto.
A resposta inescrupulosa, vinda de UM MINISTRO DA SUPREMA CORTE, falando em 1 milhão de dólares, foi, para mim, mais que um sinal evidente da falta de disposição de Lewandowiski, de dar, aos brasileiros em sua maioria, uma resposta devida e justa da justiça, encarregada que é de punir bandidos e criminosos.
Foi a prova cabal da cumplicidade de Lewandowiski com DON CACHAÇONE.
Parece cobrança de fatura, pelas trocas de receitas de bolinhos caseiros entre a inútil primeira dama e a parente de Lewandowiski.
Lewandoswiski está se portando como estafeta de Dirceu no Supremo, justo quando as escutas da operação Monte Carlo mostraram a disposição de Cachoeira de fazer de Demóstenes seu estafeta na mesma instância da justiça.
Cachoeira, ao que parece, deu com os burros na água enlameada da contravenção.
Está parecendo que Dirceu, o gerentão do MENSALÃO DO LULLA, ao contrário de Cachoeira, logrou seu intento.
Nenhum destes pensamentos faria sentido, se o Juiz LEWANDOWISKI substituísse o "bolinho de chuva" aquecido em alguma frigideira de São Bernardo, ao sabor de fofoquinhas de comadres, e agisse como magistrado que é, e nem desse as declarações que vem dando sobre o caso.
A desculpa do excesso de tarefas em virtude da relatoria do caso de Cachoeira, chega a ser ridícula para alguém com a educação e o discernimento de alguém que ocupa um cargo onde a educação e o discernimento para decidir de forma acertada, são pressupostos importantes para alguém cumprir à contento com sua função.
Chega Lewandowiski.
Ou libera seu voto, ou assuma de vez a tarefa de advogar para Dirceu e os outros 39 bandidos que roubaram a nação.
O que não se suporta mais é esse papinho petista quadrilheiro que vem sendo usado para enganar o povo brasileiro desde que esta corja de bandidos assumiu o poder.
O julgamento do MENSALÃO DO LULLA é uma satisfação para todos os brasileiros que defendem a sua própria dignidade e a do Brasil como nação.
Basta Lewandowiski.
Não seja mais um a nos fazer de idiotas.
Aviso: NÓS NÃO SOMOS. 

DO GENTE DECENTE

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