Caramba!
Um leitor me mandou umas coisas muito interessantes sobre um notório amigo do regime. Um verdadeiro puxa-saco.
Trata-se de alguém que, à primeira vista, passa a impressão de estar de joelhos.
Mas ele não está.
Exerce seu trabalho de adoração em pé mesmo!
É um espanto!
Por quê?
Porque o seu herói de agora era o seu inimigo não faz muito tempo!
Ele é o único assim?
É o único que hoje é pago para amar o que antes era pago para odiar?
Claro que não!
Mascatear simpatias e antipatias é a profissão dessa gente.
Um pergunta: “Quer pagar quanto para eu odiar?”
O outro emula: “Quer pagar quanto para eu amar?”
O dinheiro, leitor, é sempre seu.
Há imbecis que caem na conversa.
Pois é… Os covardes todos se converteram ao lulo-petismo a partir da reta final de 2002.
Os decentes continuaram a defender a democracia. Elogiam quando é o caso. Criticam quando necessário.
Vocês saberão de tudo.
Por que estou escrevendo assim, aos esguichos, mais ou menos como o pato defeca?
Porque tenho senso de humor e sei imitar um idiota.
Mas um idiota é incapaz de imitar seu antípoda.
Seria preciso saber, ao menos, trabalhar com pronomes relativos e as conjunções integrantes.
Seria preciso contar com leitores que não tivessem os dois pés no chão — e as duas mãos também (como diria Ivan Lessa).
Aguardem.
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