segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sim, eles não gostavam de estudar, precisavam da “cola” para passar…


Lembro muito bem do tempo que cursei faculdade em Campinas na década de 1980, havia uma multidão de petistas professores doutrinando os alunos nas universidades, e  os doutrinados (quase que a maioria dos alunos) se orgulhavam de apresentar a adestração estampada no peito com osbuttons da estrela vermelha-PT e Che Guevara.  

Plínio Sgarbi

O partido sempre pode contar com o meio universitário e entre os servidores públicos para amplificar o tom de suas criticas aos governos anteriores. Formada por sindicalistas, servidores públicos locados em postos estratégicos dos governos anteriores e técnicos do Congresso simpatizantes da sigla. Essa rede permitia que parlamentares petistas se apresentassem nas CPIs passadas munidos de documentos decisivos como análises de quebra de sigilo bancário e fiscal dos acusados.
Dos Militares para os Militantes de hoje...
Realmente, era comum haver muita conotação política nos centros e diretórios acadêmicos e pouca preocupação acadêmica. As “ideologias” eram diferentes, mas os métodos de ação eram muito parecidos: todos tinham um discurso “democrático”, dogmático. A maioria pertencia, “geograficamente”, à “turma do fundão”, só que de cantos diferentes. De um lado, os anticomunistas, pró-EUA, tipos parecidos com aqueles blá-blá-blás do FHC, do outro, os antiimperialistas, pró-URSS, tipos adoradores de Fidel. Eram capazes de decorar doutrinas políticas, mas, incompetentes para entender as aulas, ou fazer as lições de casa. Tinham a fórmula para resolver todos os problemas do mundo, por mais complexos que fossem; mas precisavam de “cola” para passar. Mesmo assim, desprezavam e hostilizavam quem se ocupava de algo que eles consideravam totalmente incompatível com o ambiente escolar: estudar.
Da implantação do regime ideal a ser concretizada, sem pressa. A luta armada se perdeu e a luta que planejaram seria muito longa, rezava a cartilha doutrinária com convicção, mas a vitória é uma certeza. Iriam, sem pressa, aplicar um código com instruções infalíveis para a implantação de um regime-paraíso para os MILITANTES.
Um companheiro ajudando outro, iriam infiltrar-se em toda a máquina pública, nas universidades e nos meios de comunicação, para conseguir aprovar uma nova Constituição que facilitasse a implantação de toda a logística planejada: instituir o voto do analfabeto; arregimentar a pobreza do campo e das cidades com promessas de terras e moradias; inutilizar as Forças Armadas, seu mais perigoso inimigo, cortando radicalmente suas verbas; desarmar a população e instituir a baderna social e a insegurança total. A insegurança será tão grande que o povo vai ficar agradecido quando forem instituídas as “milícias populares”, ou seja, uma polícia formada por pequenos grupos de militantes, fardados e armados, espalhados por todo o País, com obediência direta ao presidente. Parecido com a que existe na  Venezuela, a milícia popular de Chávez e tem 5 vezes mais soldados do que o Exército.
A Constituição que os MILITANTES conseguiram nos impingir em 1988 é uma verdadeira lástima. Com ela já conseguiram instituir a estabilidade no emprego público, o voto do analfabeto, até o voto do menor e  o voto do presidiário. Nosso Código Penal virou um lixo. Os sem-teto aterrorizam as cidades. O MST, com verbas públicas, aterroriza o campo. Do jeito que a coisa anda será muito provável ouvir alguém dizer que, criticar o MST, é ditatorial.
Nossas leis foram totalmente avacalhadas. Brasília virou o centro da corrupção, da ladroagem dos MILITANTES e dos polpudos empregos para a “cumpanheirada”. A astronômica arrecadação brasileira de 40%, a maior do mundo, some quase toda pelo ralo da corrupção.
E os políticos de Brasília, ao transformarem os bilhões de reais em dólares e transferi-los para o exterior, o lucro imediato é de quase 200%. É só lembrar do que aconteceu quando a Polícia Federal algemou e prendeu Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity, aquele especializado em mandar dinheiro frio para o exterior.  Brasília ficou em polvorosa. Imediatamente ele foi solto e o STF, o órgão máximo de nossa lei e ordem, emitiu uma Lei proibindo algemar gente "importante". O Dantas foi solto e o chefe da PF foi exonerado.
Com 40% de arrecadação, a maior do planeta, nossa saúde, estradas, escolas, segurança, etc. estão em decadência. Falta dinheiro para tudo, nada funciona satisfatoriamente, apenas a corrupção.
Texto: Plínio Sgarbi, 26-02-2012
Edição: JP
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