quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

“Oposição” ameaça pressionar para que Gilberto Carvalho explique sua relação com advogada da Máfia do DF


Não deve ser para valer, como de costume. Mas a oposição ensaia mais um ataque ao centro nervoso do governo DilmaRousseff-Lula da Silva. Líderes da “oposição” na Câmara e no Senado ameaçam cobrar explicações do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, sobre seu suposto envolvimento com a "Máfia do Distrito Federal" e as ações criminosas de Durval Barbosa, autor de vídeos de pagamento de propina para politicagem do Distrito Federal – naquele esquema que queimou o governador José Roberto Arruda.
Gilberto Carvalho deverá ser alvo de uma representação no Ministério Público Federal. Também pode ser investigado, a pedido da oposição, pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Reportagem de capa da revista Veja revelou que Carvalho manteve “relações de amizade” com uma bela e sedutora advogada alagoana que prestava serviços para o cabeça da chamada "Máfia do DF", desarticulada pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal em 2009. Naquele tempo, o “Sacristão do Palácio do Planalto” (como opositores o chamam) era o todo-poderoso chefe de gabinete do chefão Luiz Inácio Lula da Silva.
A sempre contida “oposição” sabe que bater no Carvalho significa acertar diretamente em Lula. O Cardeal Carvalho é o articulador e fiel guardião de todos os segredos do chefão Extalinácio, desde casos rumurosos, como o seqüestro, tortura e bárbaro assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, de quem Carvalho era assessor direto. Por enquanto, o caso da Advogada corrupta com Carvalho recebe, da mídia amestrada, o mais discreto tratamento – sempre seguindo a regra de abafar más notícias que comprometam a cúpula petralha.
Mantega na maior m...
A “oposição” no Senado sacramentou uma representação contra o ministro Guido Mantega amparada em "indícios da prática de atos de improbidade administrativa", em razão de sua omissão quanto a fatos ocorridos na Casa da Moeda.
Os senadores alegam que Mantega fora conivente com o "esquema de corrupção comandado pelo presidente daquela empresa pública, vinculada ao ministério da Fazenda, e seu consequente enriquecimento ilícito".
A representação afirma que Guido Mantega, inicialmente "sabia das acusações contra o chefe da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, ou seja, mesmo após ter sido alertado oficialmente de que ele estava sendo investigado pela Receita e pela Polícia Federal e, logo, que existiam robustos indícios de corrupção, o ministro manteve Denucci no comando da Casa da Moeda, com isso dando causa à continuidade dos atos lesivos ao interesse público".
O Crime compensa
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, conhecido como o operador do mensalão, foi condenado a nove anos de prisão pela prática dos crimes de sonegação fiscal e falsificação de documentos públicos.
Em novembro do ano passado, Valério havia sido condenado a seis anos de prisão por prestar informações falsas ao Banco Central.
Como responde a tudo, recorrendo em liberdade, as duas condenações são mais um exemplo de como os poderosos e bem articulados politicamente escapam de punição no Brasil das impunidades.
Vai dar am alguma coisa?
Marcos Valério é réu no processo principal do "mensalão mineiro", que envolve a participação de políticos tucanos e seus aliados em Minas, corre no âmbito da primeira instância da Justiça estadual e ainda está em fase de tomada de depoimentos de testemunhas.
Também é réu no processo principal do mensalão petista está em fase mais avançada e tramita no Superior Tribunal Federal, podendo até ser julgado este ano.
Já pensou o que pode acontecer se Valério for o único culpado em todas essas histórias de corrupção?
O fugitivo
O senador Demóstenes Torres (GO) ironizou ontem a resistência da base governista em aprovar o convite para que o ministro Fernando Pimentel preste esclarecimentos ao Congresso Nacional:
No Senado, o ministro é considerado um fugitivo. Sugiro que como Cesare Battisti (ex-ativista político acusado de assassinato que ganhou refúgio político no Brasil) peça refúgio no Palácio do Planalto.
A Comissão de Ética Pública da Presidência deve analisar a representação da oposição questionando a conduta de Pimentel a frente do ministério.
DO ALERTA TOTAL

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