O DEM, apesar de meio demolido, de uma bruta demonstração de força ontem em Sampa ao reunir mais de 900 filiados, candidatos, líderes da legenda, prefeitos, deputados e senadores.
E deve fechar com o PSDB.
Essa vidinha de traíra é difícil. Não Kassab?
DEM acena ao PSDB com aliança em São Paulo
Guilherme Calderazzo
O empenho em busca da recuperação e do fortalecimento político levou o Democratas a realizar, ontem, em São Paulo, encontro para dar estímulo e apoio aos candidatos a prefeito da sigla em todo o País e orientá-los a fim de que tenham bom desempenho nas eleições de outubro.
Os integrantes do partido que disputarão os executivos municipais receberam, por meio de palestras, orientações gerais para usar bem as redes sociais na internet e estruturar as equipes de campanhas, inclusive com dicas sobre os cuidados a serem tomados para não ferir a lei eleitoral. Foram orientados sobre a necessidade e importância de se aproximar da população, ouvi-la mais, até por meio de pesquisas, para propor soluções possíveis e reais de problemas das cidades com base nas ideias do partido.
Com a presença da maioria da direção nacional e paulista do partido, entre eles o deputado federal José Carlos Aleluia, presidente da Fundação Liberdade e Cidadania, e o ex-vice-presidente Marco Maciel, líderes da Câmara Federal e do Senado, respectivamente ACM Neto (BA) e Demóstenes Torres (GO), deputados federais, ex-governadores, vice-governadores e muitos candidatos a prefeito e a vereador, de todo o País, a maior parte do Estado de São Paulo, o encontro reuniu aproximadamente 900 integrantes da sigla, e teve a participação do governador Geraldo Alckmin.
Nas palestras, discursos e apresentação de pesquisa da sigla, os futuros candidatos, considerados pela cúpula a linha de frente da revitalização política do partido, receberam estímulo para reforçar junto aos eleitores o ideário do Democratas, como a defesa da propriedade, a redução do Estado por meio da diminuição dos impostos e do número de ministérios. Assim, com propostas inovadoras e divulgação da atuação histórica do partido, desde quando era o Partido da Frente Liberal (PFL), poderão superar a imagem de legenda afastada da população e sem protagonismo oposicionista.
"Vamos ter resultados expressivos nas eleições de outubro", previu o democrata Rodrigo Garcia, secretário do Desenvolvimento Social paulista e futuro candidato do partido à prefeitura de São Paulo.
O ex-prefeito do Rio César Maia, candidato à Câmara de Vereadores ca-rioca, em outubro, orientou os presentes como usar bem a internet na condição de candidatos.
O governador Alckmin enfatizou que o PSDB, seu partido, e o Democratas estão juntos "porque compartilham os mesmos valores e princípios, como o respeito pela coisa pública, pela liberdade e justiça".
Depois de elogiar o governador, o presidente do Democratas, senador José Agripino, disse que o encontro era mais uma prova de que a tentativa de destruir o partido fracassou, referindo-se, indiretamente, à saída de integrantes do partido para a formação do Partido Social Democrático (PSD). Para Agripino, em São Paulo, o Democratas tem 70 prefeitos e deverá ter, no mínimo, 90 em outubro.
DO GENTE DECENTE
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