terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Era tudo mentira da Dilma.

 Muita mentira e muito marketing naquele 13 de janeiro de 2011...
"Houve no Brasil um absoluto desleixo em relação à população de baixa renda, que como não tinha onde morar foi morar em fundo de vale, beira de rio, beira de córrego e encosta de morro".
"Moradia em área de risco é a regra, não a exceção"
"E aí vou defender o presidente Lula e nós, Serginho, pois nós fizemos uma parceria. Fizemos o PAC em parceria com governos estaduais e prefeituras"
"Vamos fazer com que a reconstrução seja também um momento de prevenção. Agora temos de resgatar as pessoas, temos de reestruturar as condições de vida nas regiões atingidas"
”Nós vamos atender os desabrigados, os 5 mil, com algumas medidas. Uma delas é o aluguel social, a outra, estamos antecipando o Bolsa Família e o benefício da prestação continuada. Essa é uma ação específica para esse momento”
As frases acima foram por Dilma Rousseff, atualmente em férias, no dia 13 de janeiro de 2011, em visita as áreas atingidas pelas cheias no Rio de Janeiro. Abaixo, matéria de hoje no Jornal Nacional, provando que o povo daquele estado foi vítima de um amontoado de mentiras oficiais. Nenhum tostão foi liberado. Nada foi feito. E agora, Dilma? 
Um ano após a tragédia das chuvas na Região Serrana do Rio, municípios ainda aguardam pela verba prometida pelo governo para reassentar moradores de áreas de risco. Em 2011, a Secretaria estadual de Obras tinha no orçamento R$ 209.138.621,00 para esta finalidade. No entanto, segundo um documento do Sistema Integrado de Administração Financeira para estados e municípios, nenhum centavo foi empenhado.O atual prefeito de Nova Friburgo, Sérgio Xavier (PMDB), afirma que não recebeu dinheiro do estado: “Especificamente, receber verba, nós não recebemos”, disse ele.
O secretário estadual de Obras, Hudson Braga, admitiu que o governo prometeu uma verba que não tinha: “Tinha o orçamento, mas fisicamente o dinheiro não existia, porque nós estávamos negociando com o governo federal a vinda desse recurso”, explicou ele. O governador Sérgio Cabral, que esteve nesta terça-feira (3) em Nova Friburgo, disse que houve outra dificuldade: “Encontrar terrenos seguros que depois de avaliação técnica nos permitisse fazer as obras necessárias por conta do governo do estado de infraestrutura, e o governo federal entrar com Minha Casa Minha Vida”, disse ele. Cabral ainda anunciou o início das obras de mais de dois mil apartamentos em Friburgo: “Semana que vem inicia-se as obras, são mais de 2 mil apartamentos aqui em Nova Friburgo, uma obra de, se não me engano, mais de R$ 300 milhões”, disse ele.
Ao visitar um dos bairros mais devastados pela catástrofe do ano passado é como se o tempo tivesse parado. O desempregado Eliezio Schuenck se emociona: “Muita tristeza, eu querendo ajudar pessoas a salvar vidas e não podia porque estava entrevado”, relembra ele. Na casa onde mora com a família, o papel da interdição ainda está colado na parede. A Defesa Civil esteve aqui poucos dias depois do temporal de janeiro passado. Há rachaduras nos cômodos. “Nos cômodos todinhos chove, a gente tira baldes e baldes d’ água. A gente não dorme, não consegue dormir, o meu medo é isso aqui cair, como é que a gente vai fazer?", disse a auxiliar de serviços gerais Norma Schuenck.
Há um ano, alguns moradores dizem sentir angústia e medo toda vez que chove: "Toda noite tem que sair de casa", disse o serralheiro Roberto Verli. Também em Friburgo, uma pedra gigantesca ameaça rolar do alto de um morro. Uma moradora disse que a prefeitura alega que não tem dinheiro e recurso para remover a pedra.
Assista aqui a reportagem do JN na íntegra.
Um dia depois, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, anunciava a liberação de R$ 100 milhões para o atendimento emergencial às cidades atingidas. O ministro afirmava:
"Os recursos estão sendo disponibilizados hoje, e 50% já estarão nas contas do Estado e dos municípios na segunda-feira."
Hoje os jornais publicam que 90% das verbas para prevenção de catástrofes foram direcionadas para o Pernambuco, estado do ministro.

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