Mariângela Gallucci, de O Estado de S.Paulo
O Ministério Público Federal em Brasília (MPF-DF) abriu uma investigação para apurar se o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi cometeu alguma irregularidade ao viajar em um jato particular providenciado por responsável por uma organização não governamental (ONG) suspeita de envolvimento com fraudes na Pasta. Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público, o objetivo da investigação é averiguar se foi cometido algum ato de improbidade administrativa.
Responsável pela apuração, o procurador da República Paulo Roberto Galvão pediu informações a Lupi, ao deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA), ao 6º Comando Aéreo Regional (Conar), à empresa Aerotec Taxi Aéreo e ao diretório regional no Maranhão do PDT. O Ministério Público quer ter dados sobre os planos de voo, diário de bordo e trajetos e passageiros que embarcaram no avião em dezembro de 2009. A expectativa é de que o procedimento preparatório seja concluído em 90 dias. No entanto, esse prazo poderá ser prorrogado.
O uso do avião foi uma das acusações que recaíram no último mês sobre o ex-ministro. Recentemente a Comissão de Ética da Presidência da República recomendou que Lupi fosse exonerado. Diante do quadro, o ex-ministro antecipou-se à demissão iminente, reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff e entregou o cargo.
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