Comovida com as juras de amor do companheiro delinquente, Dilma Rousseff resolveu mostrar que quem manda no Brasil é a presidente da República. Depois de suspender até janeiro a procissão dos ministros despejados por ladroagem, permitiu que o andor reservado a Carlos Lupi ficasse estacionado na frente do Palácio do Planalto. Péssima ideia, soube nesta manhã a estrategista aprendiz. Talvez comece a desconfiar que, para quem tem culpa no cartório, é sábado o mais cruel dos dias.
A reportagem publicada por VEJA comprova que o andor do ministro do Trabalho também abriga assessores especializados em extorquir sindicatos. Além de prorrogar a insônia do rufião de cabaré, a aparição da ala dos cobradores de propina vai manter acesas, neste fim de semana, as luzes de algumas salas do Planalto. São ocupadas por gente que soube há mais de oito meses o que se passava na Casa da Moeda do PDT. Dilma Rousseff, por exemplo, foi a destinatária de uma carta que descreveu o funcionamento do esquema bandido. Não agiu antes porque não quis. Não age agora porque não quer e não pode.
As declarações de amor vão recomeçar. A elas se juntará o choro do ministro das Cidades, Mário Negromonte. O sétimo andor está chegando à praça. O sexto continua por lá. A paisagem ficou ainda mais repulsiva. O lixo terá de ser removido antes de janeiro. Caso continue a acumular-se, pode derramar-se ainda em 2011 pelo gabinete que abriga a faxineira que odeia vassouras.
POR AUGUSTO NUNES
REV VEJA
A reportagem publicada por VEJA comprova que o andor do ministro do Trabalho também abriga assessores especializados em extorquir sindicatos. Além de prorrogar a insônia do rufião de cabaré, a aparição da ala dos cobradores de propina vai manter acesas, neste fim de semana, as luzes de algumas salas do Planalto. São ocupadas por gente que soube há mais de oito meses o que se passava na Casa da Moeda do PDT. Dilma Rousseff, por exemplo, foi a destinatária de uma carta que descreveu o funcionamento do esquema bandido. Não agiu antes porque não quis. Não age agora porque não quer e não pode.
As declarações de amor vão recomeçar. A elas se juntará o choro do ministro das Cidades, Mário Negromonte. O sétimo andor está chegando à praça. O sexto continua por lá. A paisagem ficou ainda mais repulsiva. O lixo terá de ser removido antes de janeiro. Caso continue a acumular-se, pode derramar-se ainda em 2011 pelo gabinete que abriga a faxineira que odeia vassouras.
POR AUGUSTO NUNES
REV VEJA
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