segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mais uma bola fora de?..... Peluso.

Peluso deve estar com algum problema psicológico. A ser verdade, deveria fazer como o Quincas. Se afastar para se tratar.
Peluso só tem entrado em bola dividida do tipo em que o zagueirão entra com a botina na altura da canela.
A briga contra o CNJ, tentando tirar-lhe uma autoridade conferida por Lei, soou como autoritarismo vagabundo e mais, como corporativismo cretino por defender, aos olhos de muitos, "a permanência" de bandidos escondidos atrás das togas.

Agora, ressurge a pendenga de Pelsuo pelo aumento do judiciário que mama uma grana preta para rasgar a lei na maioria dos casos.
Mais uma vez, Peluso se arrisca a ficar sem escada, pendurado pela brocha numa pintura macabra em que ele escolheu a cor.

Essa também vem da Folha e vem de Eliane Catanhêde.

Proposta é resposta à pressão do Judiciário
Irritação com presidente do STF por pedidos de reajuste e diagnóstico da Casa Civil sobre os benefícios motivam decisão
Documento feito a pedido de Dilma contém críticas às estruturas salariais dos poderes Judiciário e Legislativo

ELIANE CANTANHÊDE - COLUNISTA DA FOLHA

A irritação com a pressão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, por reajustes no Judiciário e um texto da Casa Civil intitulado "Salário de Servidores: Caixa Preta" foram determinantes para a decisão do governo de intervir no teto salarial dos três Poderes.
A presidente Dilma não gostou nem da forma nem do conteúdo de pelo menos duas mensagens de Peluso ao Planalto. Nelas, ele "comunica" que o governo tinha de dar aumento de 56% para o Judiciário, o que somaria R$ 8 bilhões a mais por ano.
Após a primeira mensagem, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) foram ao gabinete de Peluso.
Argumentaram que o governo tinha deixado "os seus" (funcionários) sem nada e dado reajustes escalonados para os do Judiciário em 2010.
Os ministros lembraram o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento deste ano e que o impacto da crise internacional ainda não está de todo claro.
Apesar de parecer ter concordado, Peluso voltou à carga. Articulou-se com outros ministros e tribunais e enviou uma nova mensagem, classificada no Planalto como "corporativa e autoritária".

Dilma pediu então à Casa Civil uma análise sobre os salários dos três Poderes. O documento, ao qual a Folha teve acesso, contém críticas e valores comparados.
Uma das perguntas: "Alguém conhece a estrutura salarial das carreiras do Legislativo ou do Judiciário? O quanto se paga de vantagens pecuniárias permanentes e outros penduricalhos e adicionais que terminam por elevar os salários (...) desses Poderes a valores muito além do teto constitucional?"
Irônico, o texto critica o "pagamento de horas extras, adicionais variados, os mais criativos possíveis, desconhecidos quase por completo da população que paga os salários com seus impostos".
E acrescenta:
"Ninguém também é capaz de dizer quanto se paga de diária para viagens dos servidores do Judiciário ou do Legislativo. Ou de ticket alimentação".
Ao citar reportagem da Folha, inclui o quadro nos Estados:
"É um festival de contracheques gordos que alcançam até R$ 50 mil, como no Poder Judiciário estadual de São Paulo".

DO COM GENTE DECENTE

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