domingo, 28 de agosto de 2011

Haddad – O leninista que não suja o shortinho gasta R$ 97 mil por dia com máquina de propaganda montada no Ministério da Educação

Por Julia Duailibi, no Estadão. O título é meu.
O Ministério da Educação, do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo Fernando Haddad, gastou em média R$ 97 mil por dia com a organização de eventos desde 2009, quando criou o Comitê de Eventos, que centralizou esse tipo de custo. A beneficiada dos valores gastos, que chegam a R$ 94 milhões, é a FJ Produções, empresa alvo de inquérito civil público no Ministério Público Federal e de operação da Polícia Civil do Distrito Federal por suspeita de superfaturamento e corrupção.
Desde 2009, a FJ Produções ganhou dois pregões eletrônicos para organizar seminários, fóruns e oficinas do Ministério da Educação, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e da Capes.
De acordo com dados do sistema de execução orçamentária do governo, no ano passado, foram R$ 50 milhões para a realização dos eventos. O valor torna a FJ Produções a empresa que mais recebeu recursos da Subsecretária de Assuntos Administrativos da pasta, que teve um total de despesas de R$ 164 milhões.
Entre os eventos pagos pela pasta de Haddad, está a inauguração do campus de Catalão da Universidade Federal de Goiás, no dia 19 de setembro de 2010, em plena corrida eleitoral pela Presidência da República. O ministério pagou R$ 120.403 à FJ Produções por uma cerimônia que não ocorreu. Segundo a pasta, estava prevista a visita do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desmarcou o encontro. Os serviços contratados, no entanto, tiveram de ser pagos à empresa, alegou o ministério.
Em agosto de 2010, concorrentes denunciaram a FJ Produções ao Tribunal de Contas da União (TCU), alegando fraude nos preços apresentados no pregão promovido pelo ministério. A acusação era de que o valor de itens da ata de preços era “inexequível”. Ao analisar o pregão, o tribunal criticou a ausência de estimativas sobre a quantidade de itens contratados em cada evento, o que “violava” a legislação.
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Por Reinaldo Azevedo

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