Em várias cidades do país, aconteceu hoje a chamada “Marcha da Liberdade”, organizada principalmente pelos maconheiros que estão convictos de que o trânsito deve parar porque eles querem queimar mato. O barato, antes, era fumar escondido da polícia; hoje, eles pedem proteção uniformizada para defender o que consideram um “direito”. Para os maconheiros, a erva integra o capítulo dos direitos naturais do homem, entendem?
Pois bem! Em São Paulo, a marcha reuniu, estima a polícia, duas mil pessoas. É um troço mixuruca quando se consideram os 11 milhões de habitantes da cidade e as categorias envolvidas no ato: Marcha da Maconha SP, Coletivo Desentorpecendo a Razão (DAR), o circuito Fora do Eixo, Movimento Passe Livre, Organização Popular Aymberê, Coletivo Intervozes, Centros Acadêmicos, Tribunal Popular, Comitê contra o Genocídio da População Negra, movimento LGBT e ciclistas. No Rio, a manifestação não reuniu mais do que mil pessoas.
Em Brasília, aconteceu uma coisa engraçada ou óbvia: a Marcha da Liberdade, cuja concentração estava marcada para o Parque da Cidade, reuniu meia-dúzia de gatos pingados. Havia mais gente da Marcha das Vadias, onde compareceram também muitos vadios. Vadios em Brasília??? Às 15h30, todos se juntaram na vadiagem na praça da torre. Erraram de lugar, acho eu.
O número ridículo de pessoas que comparecem a essas manifestações dá conta da popularidade da pauta dessa gente, que só é influente na imprensa e, como se sabe agora, no STF. Daqui a pouco, nem os maconheiros vão se interessar por esses eventos. Que graça tem essa rebeldia protegida pela polícia? Quanto a vadias e vadios, convenham que os pelados da UnB já foram bem mais longe na… ousadia intelectual!
Bando de babacas!
Em matéria de pornografia e falta de decoro, a algumas centenas de metros dali, em certa praça, é que se pratica a verdadeira sacanagem. Eis a geração sucrilho, sustentada até os 35 anos pelos pais, que nem fumam maconha nem ficam pelados em público porque têm de trabalhar para sustentar vadios e vadias.
REV VEJA
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