sábado, 18 de junho de 2011

Conta da eleição da Dilma veio mais amarga do que o esperado: PIB vai despencar em 2011 e 2012.

A notícia é terrível para os brasileiros. O FMI acaba de informar que o Brasil vai crescer, somando 2011 e 2012 (7,7%), a mesma coisa que cresceu em 2010 (7,5%). E que 2012 será ainda pior do que 2011. Voltamos à terrível média de menos de 4% ao ano. Mas as más noticias não param por aí. A América Latina, ao contrário do Brasil, vai crescer mais, está aquecida, especialmente pelas facilidades de financiamento externo. Resta saber o que o BNDES tem a ver com isso, já que vem enterrando bilhões de dólares nos países vizinhos, gerando empregos e renda lá,  com aperto monetário aqui dentro do Brasil. Pelo que o FMI avisou, a conta da eleição da Dilma veio mais alta do que o esperado. Serão dois anos de penúria, agravados pela roubalheira da Copa do Mundo e pela gastança advinda das nomeações de aliados para manter a governabilidade. A matéria abaixo é do Estadão. Clique sobre a reprodução para ampliar e ler.

Dilma lançou o Plano Safra 2012 e quem colheu foi o PMDB paulista do Chalita.

O PT paulista continua pagando o preço da sua rebeldia contra Dilma Rousseff. Ontem, em Ribeirão Preto, quem brilhou foi o PMDB do estado, com direito a ter Gabriel Chalita, o seu novo presidente, chamado de "meu querido companheiro", agrado que, na última semana, só reservado havia sido reservado a Fernando Henrique Cardoso. Cochichos com Temer, elogios para o ministro Rossi - um gigante!- e para o PT nada, nem assento no palco. A matéria abaixo é do Estadão.

No momento em que o vice-presidente Michel Temer reestrutura o PMDB em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff trocou ontem gentilezas e afagos públicos com ele e o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, após semanas de tensão entre peemedebistas e o Executivo.  A presidente também fez uma deferência especial ao neofiliado à sigla, deputado federal Gabriel Chalita, cotadíssimo para concorrer à vaga de prefeito nas eleições de 2012. Foi o único dos parlamentares presentes a ser saudado com um "meu querido companheiro".

Dilma visitava Ribeirão Preto, o principal polo do agronegócio paulista, poucas semanas após o PMDB ter se rebelado e votado o Código Florestal na contramão do que defendia o governo. Nenhum sinal de mágoas ou suscetibilidades feridas. Ao contrário. O peemedebista Rossi, ele próprio ribeirão-pretano e cacique político da região, foi a grande figura do evento, e não economizou elogios a Dilma - a "querida presidenta". Em uma fala de 35 minutos em que misturou um discurso por vezes inflamado em defesa da agricultura e momentos de comédia stand-up que divertiram a presidente, Rossi exaltou por diversas vezes a figura de Dilma. Ao se referir ao lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida 2, ocorrido anteontem, o ministro afirmou que Dilma "acolhia com a generosidade do coração" famílias que durante anos sonhavam com a casa própria.

Rossi também afirmou que a presidente "tem sido de uma solidariedade extraordinária com o setor produtivo", e que foi a orientação dela que permitiu "os avanços que tivemos com a discussão do Código Florestal". Sobre as mudanças feitas na Câmara, o ministro foi enfático: "Tenho certeza de que o Congresso saberá corrigir os arroubos de um processo que foi equivocado". Durante algumas das piadas feitas por Rossi, Dilma riu e cochichou ao ouvido de Temer - um desses momentos foi quando o ministro se referiu à "gente da cana, da laranja". "A cana a que eu me refiro é no sentido vegetal!", explicou. Em seu discurso, Dilma devolveu a gentileza. Disse que o ministro foi "um gigante" na condução da elaboração do Plano Agrícola 2011/2012. "Não só ao introduzir um valor muito expressivo (o plano custará R$ 107,2 bilhões), mas também ao refazer certas diretrizes e dar ênfase às ênfases que ele deu." Além de antigo aliado de Temer, Rossi é pai do presidente do PMDB paulista, deputado estadual Baleia Rossi. 
DO COTURNO NOTURNO

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