Ao menos outros cinco ministros podem seguir os passos de Antonio Palocci
Depois de Antonio Palocci, limado da Casa Civil, quem deve ser o primeiro ministro a deixar o governo? Num time de 37 integrantes, não faltam candidatos. O site de VEJA lista cinco companheiros de Dilma Rousseff que, por (de)mérito próprio, entraram na fila para deixar a Esplanada.
Luiz Sérgio
Ele conseguiu ser rebaixado de um cargo que já não tinha poder quase algum. De responsável pela Secretaria de Relações Institucionais, Luiz Sérgio passou a comandar o Ministério da Pesca. Sem moral no governo, se mantém no posto exclusivamente pela piedade da presidente Dilma Rousseff, que o poupou de uma saída humilhante.
José Elito Siqueira
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (de farda verde na foto) foi o primeiro a levar um pito da presidente. Logo na primeira semana do mandato, ele criticou a formação da Comissão da Verdade, para apurar crimes cometidos por agentes do governo durante a ditadura. Trocou farpas com a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. Dilma ficou ao lado da petista.
Pedro Novais
Num governo que produz quase um escândalo por semana, Pedro Novais, ministro do Turismo, conseguiu se destacar pela originalidade: quando era deputado federal, o peemedebista maranhense usou verba da Câmara para custear uma farra em um motel de São Luís. Dados importantes: Novais tem 80 anos e mede menos de um metro e meio. Como se não bastasse, ele ocupa grande parte da agenda no cargo recebendo parlamentares de seu partido que batem na porta do ministério atrás de benesses. E deixa as tarefas burocráticas para o secretário-executivo Luiz Barreto.
Fernando Haddad
Herança do governo Lula, o ministro da Educação possui um longo histórico de trapalhadas. Vazamento de gabaritos, questões trocadas no Enem, irregularidades no Prouni, kit-gay, livro que ensina a falar errado... Haddad já faz hora-extra no governo. É candidato a entrar na fila do desemprego quando a presidente decidir fazer a primeira reforma ministerial.
Ana de Hollanda
A ministra da Cultura concilia uma gestão incipiente com deslizes éticos: ela aproveitava as diárias concedidas pelo governo para passar fins de semana na terra natal, o Rio de Janeiro. Sem trabalho, mas às custas do erário. Talvez por ser fã de Chico Buarque, irmão da ministra, Dilma Rousseff se recusou a demiti-la. Mas o desgaste coloca a petista na espera pela degola.
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