segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ironicamente, o futuro do DEM nas mãos de Bornhausen e seus aliados.


Em vez de compor com lideranças históricas como o ex-senador catarinense Jorge Bornhausen, Rodrigo Maia, ACM Neto, Ônix Lorenzoni, sob a tutela de Aécio Neves(PSDB-MG) apostaram no embate partidário. O resultado visível do racha é a fundação do PSD, que já nasce maior do que o DEM. Segundo reportagem publicada hoje, pelo Estadão, a sobrevivência do Democratas depende de Santa Catarina. Depende, em resumo, da liderança de Jorge Bornhausen, negada pelos Maia alguns meses atrás. Já Raimundo Colombo tem capital político e máquina eleitoral para tomar a decisão que julgar mais adequada para o seu futuro.


A cúpula do DEM está promovendo a ofensiva final para tentar salvar a legenda do que ela chama de "ação predatória" do novo PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, com o apoio do Palácio do Planalto. Como a avaliação é de que a sobrevivência passa por Santa Catarina, o partido está fazendo uma operação de emergência para evitar que uma debandada de catarinenses tire do DEM o governador do Estado, Raimundo Colombo (foto).
Guto Kuerten/Ag.RBS

A cúpula do partido avalia que o DEM não resistirá se ficar só com o governo do Rio Grande do Norte. O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), pediu socorro ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na quinta-feira, ao mesmo tempo em que o presidente nacional do partido, senador José Agripino (RN), embarcava para Florianópolis para "segurar" Colombo. A despeito do esforço, a fusão com o PSDB voltou à pauta das conversas de dirigentes do DEM com governadores e líderes tucanos.

Inicialmente, cálculos políticos do DEM catarinense apontaram desvantagens no caso de o grupo mais próximo do ex-senador Jorge Bornhausen decidir se mudar para o PSD. Colombo, por conta de compromissos com aliados, chegou a anunciar que ficaria onde está. Mas hoje esta avaliação mudou e a cúpula nacional do partido acredita que os catarinenses estão com um pé no PSD. Agripino e o ex-senador Marco Maciel almoçaram com o governador na sexta-feira para tentar convencê-lo a se manter no DEM, mas saíram sem esta garantia.

Pegou mal.

Mais do que a negativa de Aécio Neves (PSDB-MG) em fazer o teste do bafômetro, quando parado em uma blitz no Rio de Janeiro, na madrugada de domingo, foi a explicação tosca da sua péssima assessoria, de que ele foi dispensado do mesmo. Mentira infantil. Se tivesse sido dispensado, o senador não teria sido multado em R$ 957,70. A multa é justamente em função da negativa e rende sete pontos no prontuário. O assunto virou o prato dos petralhas na internet, com o twitter bombando com a hashtag #aéciodevassa , onde os internautas sugeriam substituir Sandy por Aécio na propaganda da cerveja. Também sobrou para o PSDB, chamado de Partido do Senador Dirigindo Bêbado, que estaria mudando o seu número de 45 para 51.

Petistas não querem votar o Código Florestal. Liderados pelo inventor das Cooperativas da Maconha e por um porta-voz do MST.

Hoje  jornal O Globo publica que o PT, liderado por dois deputados, não quer votar agora o Código Florestal. Quer empurrar com a barriga para defender os seus interesses eleitoreiros. Não por acaso um deles é Paulo Teixeira (PT-SP), líder do partido na Câmara e que, ontem, sugeriu que sejam criadas Cooperativas de Maconha para fornecer o produto barato para os nossos jovens. O líder petista é apoiado pelo "ativismo canábico", é uma espécie de guru dos militantes chapados. O outro é um representante histórico do MST, o deputado federal Elvino Bohn Gass (PT-RS), que sempre apoiou as invasões ilegais desta guerrilha rural e que tem nos assentamentos o seu curral eleitoral. Esta é a dupla que pensa que traficante e invasor de terra é gente boa e que agricultor é bandido.

PT defende a criação das Cooperativas da Maconha. Só falta contratar a assessoria das FARC para montar o projeto.

É fato notório que o PT tem ligações históricas com a guerrilha narcotraficante das FARC colombianas, por intermédio do Foro de São Paulo. Até mesmo o ministro da Justiça do Brasil costuma gritar palavras de ordem nas reuniões do colegiado da esquerdalha bolivariana. É impressionante que, no momento em que o governo da Dilma corta as verbas da Polícia Federal, em que surge uma nova droga chamada oxi, mais mortal do que o crack, venha o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira, defender publicamente a plantação de maconha em cooperativas. Será que quer transformar o MST em fornecedor oficial? Será que quer colocar alguma emenda no Código Florestal, permitindo a plantação da maconha em encostas, substituindo o café, a cana e a maçã? Ou será que vai importar das FARC, num combo que reúna cocaina, crack e maconha? Veja o post de ontem. A notícia abaixo é da Folha de São Paulo:

Líderes do PT no Congresso Nacional disseram que o partido vai discutir a criação de cooperativas para o plantio de maconha, ideia defendida pelo líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP). O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que discorda de Teixeira, mas que as propostas serão debatidas pelo partido. Vaccarezza disse que a posição de Teixeira é individual e que, por essa razão, não irá polemizar com o colega. No Senado, o líder do PT, Humberto Costa (PE), saiu em defesa de Teixeira. "A legalização seria uma maneira de combater o tráfico, mas não tem unanimidade. Os desdobramentos precisam ser estudados", disse Costa, que foi ministro da Saúde no governo Lula. Segundo o senador, o partido defende que o foco do combate à droga não deve ser no usuário, mas no traficante. "Nunca discutimos o plantio", atentou.

Estão voando penas para todos os lados.

Em pé de guerra com o ala alckmista do partido, sete dos 13 vereadores do PSDB de São Paulo ameaçam anunciar hoje seu desligamento rumo ao PSD, do prefeito Gilberto Kassab. O grupo - que brigava pelo controle do PSDB de São Paulo - deve anunciar sua saída em bloco após assistir ao vídeo de uma reunião do diretório do partido. No vídeo, os aliados teriam feito ataques ao grupo quando discutiam a disputa de cargos no diretório do partido.O constrangimento poderia justificar a saída sem risco de perda de mandato. O grupo está em choque com aliados de Geraldo Alckmin desde a eleição municipal de 2008, quando apoiou a candidatura de Kassab.

Entre os descontentes está o presidente da Câmara Municipal, José Police Neto, o Netinho. Antes de anunciar a decisão, prometida para as 15h, a bancada pretende fazer uma última reunião. Avisado da decisão, o líder do PSDB na Câmara, Floriano Pesaro, tenta reverter o cenário. "Falei com todos eles. Mas está difícil. Pelo menos seis vereadores avisaram que vão sair", reconheceu. O vereador Ricardo Teixeira é um dos que devem migrar para o PSD. "Comunicamos ao Serra que não há mais condições de diálogo. A atual direção do partido está tirando todo o espaço dos vereadores", diz. "Não aguentamos mais essa atitude de desprezo e ódio", diz Gilberto Natalini, outro descontente. ( A matéria é da Folha de São Paulo)
Enquanto a Dilma faz um trem-bala, a Polícia Federal não tem dinheiro para comprar bala.

O corte no orçamento da Polícia Federal para este ano afetou a fiscalização em regiões de fronteiras e as ações de combate ao narcotráfico e contrabando de armas. O dia a dia das operações foi prejudicado devido à suspensão dos gastos com diárias para delegados e agentes, segundo os policiais. Há relatos de problemas estruturais, como o fechamento de um posto na fronteira com o Peru, e da falta recursos para manutenção de carros, compra de combustíveis e coletes à prova de bala. A redução vem na esteira do contigenciamento no Orçamento da União, determinado por decreto assinado em fevereiro pela presidente Dilma Rousseff.

No Ministério da Justiça, com orçamento previsto de R$ 4,2 bilhões para 2011, o corte foi de R$ 1,5 bilhão.
Agentes relataram à Folha que os cortes comprometeram a Operação Sentinela, feita com a Força Nacional de Segurança e a Polícia Militar nos Estados. A ação combate crimes como tráfico internacional de drogas, entrada de armas, contrabando e imigração ilegal. Houve redução do efetivo desde a Amazônia até o Rio Grande do Sul. No Brasil, a atuação da PF nas fronteiras abrange uma linha de 16.399 km. Projetos como o Vant, de fiscalização com um avião não tripulado, devem atrasar. 

No Pará, uma patrulha que monitorava o rio Amazonas em Óbidos foi retirada.No Amazonas, o posto de Eirunepé, próximo ao Peru, não está funcionando desde o mês passado. O superintendente da PF no Estado, Sérgio Fontes, disse que na fronteira com a Colômbia e o Peru a Operação Sentinela será levada apenas "até onde der". "O corte foi muito severo." Em Mato Grosso do Sul, a redução no efetivo chegou a 60% nas delegacias da PF de Corumbá e Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Segundo agentes federais, foram suspensas blitze preventivas nas rodovias. Policiais que atuam em Ponta Porã descreveram à Folha um cenário crítico. Carros estão parados por falta de manutenção e equipes estão comprando combustível fiado. Com o contingenciamento, a maior parte do efetivo vindo de outros Estados teve de deixar a cidade. O sindicato dos policiais diz que a delegacia opera hoje com menos da metade do pessoal em relação a 2010.
 
Na fronteira do Rio Grande do Sul, outro importante ponto de combate à entrada de armas, também houve redução no número de policiais, segundo os agentes. "Onde trabalhavam dois agentes, agora tem um", disse Paulo Paes, que preside o sindicato local dos policiais. Em Porto Mauá e Porto Xavier, há quatro agentes para cobrir 150 km do rio que separa o Estado da Argentina. Centenas de caminhões atravessam diariamente a fronteira, mas na prática o trabalho dos agentes se resume ao controle de migração. (A reportagem é da Folha de São Paulo)
DO COTURNO NOOTURNO

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