A Folha de hoje ouve alguns especialistas sobre a queda do índices de homicídios em São Paulo, que chegou a menos de 10 por 100 mil habitantes, número que a Organização Mundial da Saúde diz caracterizar violência não-epidêmica. Um deles conduziria à gargalhada qualquer vivente que fosse amante da lógica, não estivesse ele obscurecendo a verdade. Reproduzo trecho da matéria. Prestem bastante atenção. Volto em seguida:
A queda na taxa de homicídio em São Paulo, anunciada na última semana pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), é considerada como positiva por especialistas em segurança pública. Avaliam, no entanto, que ainda é cedo para se comemorar como um resultado já consolidado.
Para o secretário-geral da ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, não houve uma mudança significativa recente na política de segurança que justifique o ingresso do Estado em um novo patamar de combate à violência.
“É uma ótima notícia, mas, por estar se falando de um ciclo epidêmico de violência, é muito cedo para avaliar se é alguma coisa permanente ou se teve uma redução pontual”, afirma.
De acordo com os dados divulgados pelo governo, o Estado registrou uma taxa -nos últimos 12 meses- de 9,9 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes.
Para a OMS (Organização Mundial de Saúde), 10 assassinatos acima de 100 mil é considerado uma epidemia. Em 1999, São Paulo atingiu uma taxa de 35,3. No Brasil, estima o governo, a média é de 25 casos por 100 mil.
Para o secretário-geral da ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, não houve uma mudança significativa recente na política de segurança que justifique o ingresso do Estado em um novo patamar de combate à violência.
“É uma ótima notícia, mas, por estar se falando de um ciclo epidêmico de violência, é muito cedo para avaliar se é alguma coisa permanente ou se teve uma redução pontual”, afirma.
De acordo com os dados divulgados pelo governo, o Estado registrou uma taxa -nos últimos 12 meses- de 9,9 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes.
Para a OMS (Organização Mundial de Saúde), 10 assassinatos acima de 100 mil é considerado uma epidemia. Em 1999, São Paulo atingiu uma taxa de 35,3. No Brasil, estima o governo, a média é de 25 casos por 100 mil.
Voltei
O que a gente faz?
Sugere que vá estudar lógica? Que vá comer capim? Que vá plantar coquinho na beira do brejo petista?
O que a gente faz?
Sugere que vá estudar lógica? Que vá comer capim? Que vá plantar coquinho na beira do brejo petista?
É claro que “não houve uma mudança significativa recente na política de segurança que justifique o ingresso do Estado em um novo patamar de combate à violência”. Este senhor cuida de uma ONG que lida com questões relativas à violência com esse grau de indigência teórica? Atenção, rapaz: JUSTAMENTE PORQUE NÃO HOUVE UMA MUDANÇA SIGNIFICATIVA É QUE SE ATINGIU TAL ÍNDICE, ENTENDEU? QUER UM DESENHO, UM MAPA, UM GPS MENTAL?
Por que ela haveria de ter mudado “significativamente” se, em 12 anos, o índice de homicídios caiu 80%? O segredo está na continuidade!
Essa gente não sabe matemática!
Digamos que o acumulado em 12 meses, no mês que vem, fique em 10,1 por 100 mil. Isso quereria dizer que a situação saiu do controle? Tenham paciência!
Há 12 anos alguns “especialistas” sabotam, no plano intelectual, o trabalho que se faz na área de segurança pública em São Paulo porque, afinal, ela não lustra seus preconceitos teóricos. Quem está no caminho errado é quase todo o resto do Brasil, onde a violência teve um crescimento assustador. O índice nacional está mais ou menos estável em torno de 26 homicídios por 100 mil habitantes, número escandaloso!, por causa da queda em São Paulo; com 42 milhões de habitantes, o estado tem um peso enorme do índice geral.
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